Focado na safra norte-americana, milho trabalha próximo da estabilidade nesta 4ª feira em Chicago
Ao longo da sessão desta quarta-feira (19), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam próximos da estabilidade. As principais posições da commodity testavam ligeiros ganhos entre 0,25 e 0,50 pontos, por volta das 12h36 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,62 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,68 por bushel. O setembro/17 era negociado a US$ 3,76 por bushel.
As cotações tentam, de maneira tímida, se manter em campo positivo, apoiadas pelas altas registradas nos preços da soja, conforme ponderam as agências internacionais. Porém, o foco dos investidores ainda permanece no comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA e no ritmo de plantio da nova safra no país.
Até o último domingo, apenas 6% da área prevista para essa temporada havia sido cultivada, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "Ainda se espera que as condições de chuva interrompam o trabalho de campo no Meio-Oeste nos próximos 10 dias", disse Tobin Gorey, da CBA.
Ainda assim, "os analistas agora dizem que um período importante de tempo mais seco provavelmente será registrado no final de abril e início de maio", que é um período mais crucial para a conclusão do plantio, segundo reportou o site internacional Agrimoney.com.
Apesar do foco na safra americana, a Granoeste Corretora de Cereais destacou em seu comentário diário que, "a grande oferta ainda funciona como um fator de pressão aos preços e têm atraído os investidores para a ponta vendedora".
BM&F Bovespa
Já na BM&F Bovespa, as cotações operam em alta pelo segundo dia seguido. As principais posições do cereal exibiam valorizações entre 0,14% e 1,43%, perto das 12h41 (horário de Brasília). O maio/17 trabalhava a R$ 28,40 a saca e o setembro/17 a R$ 27,90 a saca.
As cotações ainda encontram sustentação nas medidas anunciadas pelo Governo para a comercialização do produto. Conforme reporte do Diário Oficial da União, serão R$ 500 milhões para leilões de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural), Pep (Prêmio para Escoamento de Produto) e contratos de opção.