Milho: USDA confirma redução na área destinada ao plantio nos EUA e preços voltam a subir na CBOT
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos ao longo do pregão desta sexta-feira (31). As principais posições do cereal exibiam valorizações entre 3,50 e 4,00 pontos, perto das 13h07 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,61 por bushel e o julho/17 a US$ 3,68 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, a movimentação já é um reflexo dos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). No caso do plantio, o órgão indicou a área destinada ao cereal nesta temporada em 36,42 milhões de hectares. Essa é a primeira estimativa para a produção norte-americana.
O número ficou dentro das expectativas dos participantes do mercado, entre 36,3 milhões a 37,43 milhões de toneladas. Porém, a área é menor do que a cultivada no ciclo anterior, de 38,04 milhões de hectares.
No sul dos Estados Unidos, os produtores já iniciaram o plantio do grão. Inclusive, em Louisiana, a semeadura do cereal já chegou a 50%, conforme dados das agências internacionais. Porém, os trabalhos nos campos deverão ser intensificados em abril e maio.
Já os estoques trimestrais, também trazidos pelo USDA, ficaram 218,86 milhões de toneladas, abaixo da expectativa dos investidores, de 217,20 milhões de toneladas. No mesmo período do ano anterior, o número era de 198,69 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham em campo positivo no pregão desta sexta-feira (31). Por volta das 12h52 (horário de Brasília), o vencimento maio/17 era cotado a R$ 28,58 a saca e o setembro/17 a R$ 27,70 a saca. Já o novembro/17 operava a R$ 28,70 a saca.
Os preços do cereal acompanham os ganhos registrados no mercado internacional e também na valorização cambial. O dólar era negociado a R$ 3,1737 na venda, com alta de 0,94%, por volta das 11h49 (horário de Brasília). Conforme dados da Reuters, o dólar segue o comportamento da moeda no exterior ante divisas de emergentes. Além disso, o mercado aguarda a formação da Ptax de final de mês.