Sem novidade e focado na oferta, milho mantém tom negativo ao longo do pregão desta 6ª feira na CBOT

Publicado em 24/03/2017 10:19

Durante o pregão desta sexta-feira (24), os futuros do milho mantêm o tom negativo nos negócios na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h39 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas de entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,56 por bushel e o julho/17 a US$ 3,64 por bushel. 

O mercado dá continuidade ao movimento negativo e opera em queda pelo 5º dia seguido. Diante da falta de novidades, os preços ainda trabalham de maneira técnica e as projeções de uma grande safra na América do Sul continuam a pesar sobre a composição dos preços.

De acordo com Benson Quinn Commodities, os preços poderiam ter novas baixas, com o dezembro/17 podendo atingir o patamar de US$ 3,52 por bushel. "Eu não ficaria surpreso ao ver um teste desse nível, já que os técnicos continuam a oferecer um tom negativo", reportou ao site internacional Agrimoney.com.

Além disso, o mercado permanece atento às novas projeções para a safra americana, que, segundo os especialistas, deve ser o foco a partir de agora.  E o relatório de primeira intenção de plantio será divulgado na sexta-feira-feira da próxima semana.

BM&F Bovespa

Na bolsa brasileira, os preços futuros do milho operam em baixa no pregão desta sexta-feira (24). As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,04% e 0,60%, perto das 12h20 (horário de Brasília). O vencimento maio/17 era cotado a R$ 28,10 a saca e o setembro/17 a R$ 27,35 a saca.

Além da influência de Chicago e do dólar, o mercado segue atento às novas informações da Operação Carne Fraca. Há muita especulação sobre o impacto da medida na demanda vinda do setor de ração.

Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1289 na venda, com queda de 0,28%. De acordo com informações da Reuters, os investidores aguardam a votação de um projeto de saúde nos Estados Unidos, determinante para mostrar a força do presidente Donald Trump. A cena política no Brasil continua no radar também.

 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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