Em Chicago, milho mantém estabilidade no pregão desta 6ª feira e volta a testar ligeiras altas
Após iniciarem o dia em campo negativo, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar leves ganhos. As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,25 e 1,25 pontos, por volta das 13h12 (horário de Brasília). O maio/17 era cotado a US$ 3,66 por bushel, enquanto o julho/17 trabalhava a US$ 3,74 por bushel. O setembro/17 era negociado a US$ 3,80 por bushel.
De acordo com as agências internacionais, os participantes do mercado permanecem atentos aos fundamentos de oferta e demanda. "O milho dos Estados Unidos está mais uma vez sentindo a demanda dos compradores no exterior", disse Tobin Gorey, da CBA. E, acrescentou que "as quedas de preços de US$ 0,20 por bushel registradas no início de março claramente fizeram o trabalho de atrair mais negócios".
Ainda na visão do analista, "o milho norte-americano está atualmente custeado para se movimentar como deveria ser, isso é, abaixo dos níveis iniciais de 2017, uma vez que, as colheitas brasileiras têm uma boa temporada e estão preparadas para grandes potenciais de produção", completa.
Do lado da oferta, os investidores permanecem atentos à safra norte-americana e seu planejamento. No caso da América do Sul, as projeções também estão no radar dos participantes do mercado. Ainda ontem, a Bolsa de Grãos de Buenos Aires manteve a sua projeção para a safra de milho nesta temporada 37 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
Em meio à queda registrada no dólar, os futuros do milho praticados na BM&F Bovespa também recuam no pregão desta sexta-feira (17). Por volta das 12h52 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,48% e 0,62%. O vencimento maio/17 era cotado a R$ 30,51 a saca e o setembro/17 operava a R$ 29,36 a saca.
Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,108 na venda, com queda de 0,23%, perto das 13h20 horário de Brasília). Segundo dados da agência Reuters, o movimento é decorrente da "perspectiva de ingresso de recursos no país após leilão de aeroportos, mas num movimento contido devido à cautela de investidores diante dos cenários político e fiscal".