Milho esboça reação e volta a trabalhar em campo positivo no pregão desta 3ª feira na Bolsa de Chicago
Após seis pregões consecutivos de queda, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar o lado positivo da tabela ao longo do pregão desta terça-feira (14). Perto das 11h31 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam valorizações entre 2,00 e 2,50 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,63 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,71 por bushel. O setembro/17 trabalhava a US$ 3,77 por bushel.
Segundo as agências internacionais, o mercado esboça uma recuperação depois das quedas recentes. Além disso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 120 mil toneladas para o México nesta terça-feira. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da temporada 2017/18.
Embora a perspectiva de uma grande safra na América do Sul permaneça no radar dos investidores. "Com as grandes safras no Brasil, é provável que os EUA vejam algum declínio sazonal nas vendas e embarques de exportação”, disseram analistas ao site internacional Agriculture.com.
Além do quadro fundamental, os participantes do mercado continuam observando o planejamento da nova safra americana. A partir de agora, as atenções de voltam para a produção americana, principalmente na área que será destinada ao plantio do cereal e também ao comportamento do clima nos EUA.
BM&F Bovespa
Já na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho operam em campo negativo no pregão desta terça-feira (14). Às 11h34 (horário de Brasília), as primeiras posições testavam quedas entre 0,63% e 1,36%. O maio/17 era cotado a R$ 30,58 a saca. Já o setembro/17 exibia leve alta de 0,24%, negociado a R$ 29,57 a saca.
Os preços recuam, apesar da valorização registrada no mercado internacional e também no dólar. Por volta das 11h56, o câmbio operava a R$ 3,16 na venda, com ganho de 0,47%. Conforme dados do G1, os investidores ainda aguardam o desfecho do encontro de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano.