Com anúncio de nova venda, milho se mantém em campo positivo no pregão desta 4ª feira em Chicago
Durante o pregão desta quarta-feira (22), as cotações futuras do milho dão continuidade ao movimento positivo. Às 12h22 (horário de Brasília), os contratos do cereal exibiam ganhos entre 2,25 e 2,50 pontos. O março/17 era cotado a US$ 3,71 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,79 por bushel. O julho/17 era negociado a US$ 3,86 por bushel.
Segundo dados das agências internacionais, os preços do cereal ainda encontram sustentação nas informações vindas do lado da demanda. Ainda nesta quarta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 136 mil toneladas do cereal para a Coreia do Sul. O volume negociado deverá ser entregue na campanha 2016/17.
Esse é o segundo anúncio realizado essa semana, já que nesta terça-feira, o órgão anunciou a venda de 111.200 mil toneladas para destinos desconhecidos. O volume também deverá ser entregue ao longo do ciclo de comercialização 2016/17.
"As vendas diárias relatadas continuam a adicionar suporte à estrutura de mercado", disse Benson Quinn Commodities, ao Agrimoney.com.
"Os comerciantes ainda tomaram posições antes do relatório do Agricultural Outlook Fórum realizado pelo USDA e que será reportado essa semana. O boletim deverá lançar luz sobre o que os agricultores norte-americanos plantarão para a colheita da safra de verão", destaca o portal AgWeb.
BM&F Bovespa
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam com ligeiras valorizações nesta quarta-feira (22). Perto das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,29% e 0,49%. O março/17 era cotado a R$ 34,30 a saca e o maio/17 a R$ 31,10 a saca. O setembro/17 permanece abaixo de R$ 30,00 a saca, cotado a R$ 29,84 a saca.
As cotações tentam acompanhar as altas registradas nos preços do grão no mercado internacional. Entretanto, o dólar trabalha em queda nesta quarta-feira e, por volta das 12h19, era cotado a R$ 3,0785 na venda. Segundo dados da agência Reuters, a moeda trabalha em compasso de espera pela ata do banco central americano, Federal Reserve.