Milho: rally marca a sessão nas duas bolsas, com CBOT no positivo
O mercado do milho voltou do feriado americano para mais um dia útil sem nada que o ajudasse a estabelecer um rumo, de resto como vem ocorrendo há semanas. Os operadores, portanto, levaram a terça (21) em intenso rally na Bolsa de Chicago (CBOT) e não menos diferente foi na BM&F Bovespa, apesar da enorme diferença no volume de negócios.
Os futuros na principal bolsa de commodities do mundo subiram e desceram nos dois lados, para fecharem no azul, com intervalo de 1 a 1,25 ponto. O março US$ 3,69, o maio US$ 3,76 e o julho US$ 3,83. Nada fora da franja de estabilidade, como se destaca.
Os traders não arriscam, como lembrou um analista da ProFarm, e vão testando à espera de maior clareza quanto ao andamento das safras de Brasil, Argentina e à comercialização dos Estados Unidos, bem como uma avaliação definitiva se nesse país haverá uma “troca do milho para a soja”, como noticiou a Reuters.
São Paulo
Na BM&F Bovespa, com o dólar andando de lado marginalmente no positivo (0,06%, R$ 3,09), os negócios parecem um pouco mais encostados nos fundamentos brasileiros para o milho. Mesmo assim os futuros também variaram bastante para os padrões daqui, ficando o março +0,56%, R$ 34,20, o maio -0,03%, R$ 30,80, e o setembro -0,17%, R$ 29,80.
Físico
A expressão nada a declarar talvez sirva para qualquer analista. Anda tudo igual como há tempos, sem negócios na maioria das praças, sem vendedores que aguardam preços, sendo que as poucas variações ficaram no negativo, como em algumas cidades do Mato Grosso e Paraná – reflexo de certo atraso na colheita e no plantio do safrinha. Sorriso, por exemplo, caiu 10%, com a saca a R$ 28,00.