Na CBOT, milho reduz perdas ao longo do pregão desta 6ª feira, mas mantém tom negativo nos negócios
Ao longo da sessão desta sexta-feira (17), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram as perdas, mas ainda trabalham em campo negativo. As principais posições do cereal apresentavam quedas entre 1,25 e 1,50 pontos, por volta das 13h04 (horário de Brasília). O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,72 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,79 por bushel.
As cotações do cereal dão continuidade ao movimento de perdas. Ainda nesta quinta-feira, as cotações cederam mais de 1% diante do recuo nas vendas semanais de milho indicado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana encerrada no dia 9 de fevereiro, as vendas de milho somaram 1.068,7 milhão de toneladas.
A questão do México em meio à possibilidade de suspensão nas importações de milho dos EUA também continua rondando o mercado. O país é o principal comprador do produto americano. Além disso, os participantes do mercado ainda acompanham as informações sobre a nova safra norte-americana. A projeção é que em algumas áreas a semeadura do cereal comece na próxima semana.
Ainda nesta sexta-feira, o USDA reportou a venda de 194,112 mil toneladas de milho para o Japão. Do total, em torno de 60 mil toneladas deverá ser entregue na campanha de comercialização 2016/17 e o restante, de 134,112 mil toneladas, durante o ano 2017/18.
Essa é a terceira venda anunciada essa semana, já que na última segunda-feira, o USDA anunciou a venda de 101,6 mil toneladas para destinos desconhecidos. Já na terça-feira, a venda foi de 229 mil toneladas também para o Japão.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações esboçam uma tímida reação depois das quedas recentes. Perto das 12h59 (horário de Brasília), os contratos da commodity testavam altas entre 0,03% e 0,53%. O vencimento março/17 era negociado a R$ 34,40 a saca e o maio/17 a R$ 31,23 a saca.
As cotações acompanham a movimentação registrada no câmbio. Hoje, a moeda era cotada a R$ 3,1007 na venda, com ganho de 0,54%. Segundo a Reuters, a movimento é "um fluxo pontual de compra e valorização da moeda norte-americana no exterior".