Ainda focado na safra da América do Sul, milho opera perto da estabilidade nesta 3ª feira em Chicago
Durante o pregão desta terça-feira (20), os futuros do milho operam com volatilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 1,75 e 2,25 pontos, por volta das 12h39 (horário de Brasília). O contrato março/17 era cotado a US$ 3,51 por bushel, enquanto o maio/17 trabalhava a US$ 3,58 por bushel. Já o julho/17 era negociado a US$ 3,65 por bushel.
De acordo com dados divulgados pela Reuters internacional, as chuvas esperadas na Argentina essa semana ainda mantém os preços pressionados. O sentimento é que as precipitações aliviem a situação das lavouras que sofriam com a ausência de chuvas.
Outro fator que também está no radar dos investidores é a produção de etanol. "As margens de etanol continuarão a ser favoráveis para o ano novo com os preços mais elevados de energia. Isso deve apoiar o mercado de milho", disse Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com. Nos EUA, boa parte da safra de milho é destinada à produção de etanol.
BM&F Bovespa
Após as quedas recentes, os preços futuros do milho negociados na BM&F Bovespa voltaram a trabalhar em campo positivo no pregão desta terça-feira (20). Por volta das 12h27 (horário de Brasília), os principais vencimentos da commodity testavam ganhos entre 0,33% e 1,03%. O contrato janeiro/17 era cotado a R$ 39,40 a saca e o maio/17 a R$ 36,24 a saca. O setembro/17 operava a R$ 33,29 a saca.
Os preços voltaram a subir mesmo com o recuo observado nos preços no mercado internacional e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,3658 na venda, perto das 12h34, com queda de 0,16%. Segundo reportou a agência Reuters, o câmbio recua com maior fluxo de vendas diante do baixo volume de negócios com a proximidade das festas de final de ano.