Com instabilidade no dólar, milho opera em terreno misto na BM&F Bovespa no pregão desta 6ª feira

Publicado em 02/12/2016 12:37

Nesta sexta-feira (2), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam em campo misto. Perto das 13h06 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ligeiras quedas entre 0,18% e 0,71%, com o março/17 negociado a R$ 38,40 a saca e o setembro/17 a R$ 33,55 a saca. O janeiro/17 registrava leve alta, de 0,16%, negociado a R$ 38,46 a saca.

As cotações refletem a instabilidade do dólar ao longo da sessão desta sexta-feira. Perto das 13h23 (horário de Brasília), o dólar era cotado a R$ 3,4469 na venda, com queda de 0,62%. Segundo o site G1 , o Banco Central voltou a atuar no mercado depois da forte valorização registrada no dia anterior.

Os investidores permanecem cautelosos em relação ao cenário político no Brasil. Além disso, a queda na taxa de desemprego nos EUA também é acompanhada pelo mercado. Conforme dados da Reuters, a taxa é menor em 9 anos, o que torna quase certo que o Federal Reservem banco central norte-americano, aumente a taxa de juros esse mês.

Bolsa de Chicago

Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho tentam segurar os ganhos. As principais posições do cereal testavam altas entre 1,00 e 2,00 pontos, por volta das 13h20 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,33 por bushel, já o março/17 era negociado a US$ 3,43 por bushel.

As cotações ainda tentam se recuperar das quedas registradas recentemente. inda nesta quinta-feira, os preços da commodity recuaram entre 5,00  e 6,00 pontos em meio ao fraco desempenho das vendas para exportação. Segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na semana encerrada no dia 24 de novembro, as vendas do cereal ficaram em 761,6 mil toneladas.

Segundo a analista de mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi, os fundamentos já são conhecidos e o mercado segue sem novidades. Por enquanto, os participantes do mercado acompanham o andamento da safra na América do Sul, mas a partir de janeiro, as especulações sobre a nova safra americana deverão ser o foco dos investidores.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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