Milho volta a trabalhar em campo negativo nesta 6ª feira em Chicago com foco na grande safra americana
Os futuros do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (11) com ligeiras perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal exibiam quedas entre 1,25 e 1,50 pontos, por volta das 7h47 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,42 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,50 por bushel. O maio/17 era negociado a US$ 3,58 por bushel.
O mercado voltou a operar do lado negativo da tabela depois de encerrar o dia anterior com leves ganhos. Apesar da demanda, que continua firme, a safra americana já está consolidada e deve superar as 386 milhões de toneladas nesta temporada, conforme última projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destacou que as cotações do cereal deverão apresentar ligeiras modificações até o encerramento da colheita nos EUA. "Depois deveremos acompanhar uma retração nas vendas por parte dos produtores americanos", explica. E, diante desse cenário, os preços podem voltar a testar novas altas e, até mesmo, buscar os US$ 4,00 por bushel.
Paralelamente, as perspectivas são favoráveis para a safra de milho da safra de verão no Brasil, segundo destaca o site internacional Agrimoney.com. "Os meteorologistas dizem que as condições do Centro-Oeste do país vai favorecer um viés mais úmido durante os próximos 10 dias. Enquanto, ela não se torne pesada, a precipitação será bem vinda", destaca o analista Tobin Gorey.
Do mesmo modo, a safra da Argentina continua no radar dos investidores também. "Diante do ritmo lento das sementeiras de soja no país, poderíamos acompanhar algumas mudanças de área para o milho", informou o Agrimoney.com.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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