Em Chicago, milho mantém estabilidade ao longo da sessão desta 2ª feira de olho na oferta americana
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam bem próximas da estabilidade no pregão desta segunda-feira (31). Os vencimentos do cereal exibiam leves quedas entre 0,75 e 1,25 pontos, por volta das 12h41 (horário de Brasília). O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel, já o maio/17 trabalhava a US$ 3,69 por bushel.
"O declínio nos preços ocorre em meio a lembretes persistentes do tamanho da safra dos EUA, embora os rendimentos não estão tão elevados quanto o estimado anteriormente", informou o site Agrimoney.com. Apesar dessa perspectiva, os produtores americanos ainda irão colher uma grande safra, acima de 380 milhões de toneladas nesta temporada.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de acompanhamento de safras. Até a semana anterior, em torno de 61% da área plantada já havia sido colhida. A perspectiva dos investidores é que a colheita seja indicada completa em 78% da área plantada.
"Enquanto isso, as vendas norte-americanas do grão diminuíram um pouco", afirmou CHS Hedging ao site Agrimoney.com. O USDA traz hoje novo boletim de embarques semanais, importante indicador da demanda.
O USDA também divulgou a venda de 100,973 mil toneladas de milho para Barbados. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, as cotações do cereal apresentam um comportamento misto nesse início de semana. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), o novembro/16 era cotado a R$ 41,00 a saca, com leve alta, de 0,10%. Já as posições mais longas testavam perdas entre 0,10% e 0,24%, com o março/17 cotado a R$ 39,36 a saca.
O mercado opera próximo da estabilidade em meio à volatilidade na Bolsa de Chicago. Por outro lado, o dólar era negociado a R$ 3,1815 na venda, com queda de 0,47%, por volta das 11h39 (horário de Brasília).