Milho dá continuidade ao movimento positivo e testa ligeiras altas nesta 3ª feira em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta terça-feira (18) com ligeiras altas. Por volta das 8h27 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,55 por bushel e o março/17 a US$ 3,65 por bushel. O maio/17 operava a US$ 3,72 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, os participantes do mercado ainda acompanham os dados sobre a colheita do cereal no Meio-Oeste dos EUA. No final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, cerca de 46% da área plantada já havia sido colhida até o último final de semana. Na semana passada, o índice era de 35%.
"A atividade de colheita nos EUA tem ganhado ritmo e vai continuar muito ativa ao longo de toda a semana. Isso, provavelmente irá fornecer alguma pressão aos preços às vezes", disse Darrell Holaday no Country Futures, em entrevista ao Agrimoney.com.
Ainda assim, é preciso levar em consideração a forte demanda pelo produto americano, conforme ponderam os especialistas. "Dois principais argumentos no mercado nesse instante é uma safra recorde ante uma demanda recorde. Só o tempo irá dizer qual dos dois terá mais influência nos preços", disse Benson Quinn Commodities.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Em Chicago, milho reverte perdas e fecha pregão desta 2ª feira próximo da estabilidade
Após operar em campo negativo em boa parte do pregão, os futuros do milho reverteram as perdas e finalizaram a segunda-feira (17) próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal encerraram o dia com ganhos entre 0,25 e 0,50 pontos. Apenas o dezembro/16 recuou 0,25 pontos e terminou a sessão a US$ 3,54 por bushel. O março/17 era negociado a US$ 3,64 por bushel.
De acordo com o site internacional Farm Futures, as cotações foram sustentadas pelos ganhos mais fortes registrados nos contratos da soja e do trigo. A demanda também continua sendo um fator importante de sustentação aos preços, ainda conforme apontam as agências internacionais. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou novo boletim de embarques semanais. No milho, até a semana encerrada no dia 13 de outubro, os embarques ficaram em 875,808 mil toneladas.
O volume ficou abaixo das apostas dos participantes do mercado, que oscilavam entre 1,1 milhão a 1,3 milhão de toneladas. O número também é menor do que o reportado na semana passada, de 1.131,707 milhão de toneladas. Contudo, os embarques acumulados na temporada somam 7.812,178 milhões de toneladas do cereal. Em igual período do ano anterior, o número estava em 4.352,152 milhões de toneladas.
Além disso, os participantes do mercado ainda aguardam as informações sobre o andamento da colheita nos Estados Unidos. O USDA atualiza as informações no final da tarde desta segunda-feira e a perspectiva é que o órgão aponte a colheita completa em 51%. Na semana anterior, o número era de 35%.
Mercado brasileiro
A sessão desta segunda-feira foi negativa aos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. Após as altas recentes, as principais posições do cereal recuaram e finalizaram o dia com perdas entre 1,07% e 2,64%. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 42,11 a saca e o janeiro/17 a R$ 42,31 a saca. O março/17 encerrou o dia a R$ 39,90 a saca.
Já no mercado interno brasileiro, o dia foi de leve movimentação, de acordo com levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Itapeva (SP), o preço subiu 5,47%, com a saca a R$ 37,61. Na contramão desse cenário, a cotação caiu 3,57% em Sorriso (MT), com a saca a R$ 27,00. Em Campinas (SP), a queda foi de 1,15%, com a saca a R$ 43,10. No Porto de Paranaguá, o valor manteve a estabilidade, com a saca a R$ 33,00.
"Muitos compradores estão na expectativa de queda nos valores nestes últimos meses de 2016, atentos ao recuo expressivo das exportações brasileiras. Já vendedores se mantêm firmes nos preços, sem necessidade de “fazer caixa” no momento, cenário que reduz a liquidez doméstica", conforme reportou o Cepea em nota nesse início de semana.
Dólar
A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,2076 na venda, com alta de 0,1%. Segundo a agência Reuters, o câmbio reverteu a perda em um movimento pontual de compra da moeda.