Após ganhos recentes, milho volta a trabalhar do lado negativo da tabela nesta 2ª feira em Chicago

Publicado em 17/10/2016 12:17

No pregão desta segunda-feira (17), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reverteram os ganhos e voltaram a trabalhar do lado negativo da tabela. As principais posições do cereal exibiam quedas entre 1,25 e 2,25 pontos, por volta das 12h57 (horário de Brasília). O contrato dezembro/16 operava a US$ 3,52 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,62 por bushel.

O mercado recua após subir mais de 4% na semana passada devido às correções técnicas e também com informações da demanda. Ainda assim, as quedas são limitadas, uma vez que os participantes do mercado ainda aguardam o boletim de embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), importante indicador da demanda.

Os investidores também permanecem atentos aos números do avanço da colheita nos Estados Unidos. No final da tarde desta segunda-feira, o departamento americano atualiza as informações, em novo relatório de acompanhamento de safras. Até a semana passada, cerca de 35% da área plantada já havia sido colhida. A perspectiva é que o órgão indique a área colhida em 51%.

BM&F Bovespa

Em meio à queda em Chicago e também no dólar, os preços da BM&F Bovespa operam do lado negativo da tabela nesta segunda-feira (17). As principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,13% e 1,91%, perto das 12h59 (horário de Brasília). O novembro/16 era cotado a R$ 42,45 a saca e o janeiro/17 a R$ 42,85 a saca.

Enquanto isso, o dólar exibia leve queda de 0,22%, cotado a R$ 3,1973 perto das 11h50 (horário de Brasília). Segundo o site G1, a moeda segue em linha com exterior em meio à expectativa de entrada de recursos.

Tags:

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Safra de milho do Brasil estimada em 120,1 mi t, aponta LSEG
Preço do milho sobe na B3 nesta 4ªfeira e Brandalizze vê fôlego para mais altas
Safra de milho da Ucrânia deve ficar 5 mi t abaixo da expectativa, diz consultoria
Goioerê (PR) finalizou a colheita do milho safrinha e registra perda de 40% na produtividade pela estiagem
Milho recupera força e volta a subir na B3 e em Chicago
Colheita do milho avança rápido no MS e Famasul destaca regiões com 100 dias sem chuva