Milho: Em Chicago, mercado tem nova queda nesta 3ª feira e consolida 7º dia seguido de desvalorização
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) estenderam as perdas ao longo da sessão desta terça-feira (30). As principais posições do cereal exibiam desvalorizações entre 4,25 e 6,25 pontos, por volta das 13h03 (horário de Brasília). O vencimento setembro/16 era cotado a US$ 3,05 por bushel e o dezembro/16 a US$ 3,16 por bushel.
Assim como no caso da soja, a alta do dólar também pesa sobre os preços do cereal no mercado internacional, conforme ponderam os especialistas. "Um dólar mais forte é basicamente o culpado dessa queda. A moeda está se fortalecendo nessa terça-feira, deixando os futuros dos grãos misturados na sequência de um relatório de acompanhamento de safras que indicou que as lavouras de soja e milho permanecem em boas condições", informou o site internacional Farm Futures.
Por outro lado, o vice-chair do Federal Reserve, banco central americano, afirmou nesta terça-feira que o mercado de trabalho dos Estados Unidos está perto do pleno emprego e o ritmo de aumento dos juros irá depender da saúde da economia. As informações foram reportadas pela agência Reuters.
Em relação à safra, s boletins meteorológicos ainda indicam a continuidade de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras do país. Com isso, a perspectiva é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas de milho no ciclo 2016/17.
Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório de acompanhamento de safras. No caso do milho, os números foram mantidos pelo departamento. 75% das lavouras ainda permanecem em boas ou excelentes condições, 18% têm condições regulares e 7% apresentam condições ruins ou muito ruins.
O departamento também apontou que 60% das plantações estão na fase de milho dentado. Na última semana o número era de 40% e a média dos últimos anos é de 52%.
Mercado brasileiro
No mercado brasileiro, as cotações do cereal testavam perdas entre 0,10% e 0,69%, por volta das 13h06 (horário de Brasília) na BM&F Bovespa. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 41,80 a saca, com queda de 0,19%. O janeiro/17 era negociado a R$ 41,62 a saca, com recuo de 0,55%.