Milho: Com influência da safra americana, mercado mantém tom negativo no pregão desta 6ª feira em Chicago
Durante o pregão desta sexta-feira (26), as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) testam leves quedas. As principais posições do cereal dão continuidade ao movimento negativo e, por volta das 12h14 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 1,50 e 2,00 pontos. O vencimento setembro/16 era cotado a US$ 3,21 por bushel e o maio/17 a US$ 3,47 por bushel.
Os participantes do mercado também acompanham as informações reportadas pelo Crop Tour Pro Farmer sobre as condições das lavouras do cereal no Meio-Oeste dos EUA. "Contudo, as conclusões do tour têm sido misturadas para o cereal", divulgou o site internacional Agrimoney. Durante essa semana, houve muita especulação sobre o real rendimento da produção americana, porém, é consenso entre os analistas de que a safra não será tão grande quanto o apontado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), de 384 milhões de toneladas.
Além disso, já há preocupações com as chuvas em alguns pontos no cinturão produtor de milho no país. "Temos algumas partes do Meio-Oeste que começam a ter umidade acima da normalidade. E, se a chuva continuar, poderemos ter alguns prejuízos", disse Benson Quinn Commodities.
BM&F Bovespa
Diante da queda nos preços em Chicago e no dólar, as cotações futuras do milho operam em queda na bolsa brasileira nesta sexta-feira (26). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 1,81% e 2,11%. O contrato setembro/16 era cotado a R$ 41,24 a saca e o novembro/16 a R$ 41,10 a saca.
Já o dólar era cotado a R$ 3,19 na venda, com queda de 1,19%, perto das 12h26 (horário de Brasília).