Milho: À espera do USDA, mercado mantém estabilidade na Bolsa de Chicago ao longo do pregão desta 5ª feira
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho ainda operam com leves quedas, bem próximos da estabilidade no pregão desta quinta-feira (11). As principais posições da commodity exibiam desvalorizações entre 0,75 e 1,25 pontos, por volta das 12h32 (horário de Brasília). O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,21 por bushel e o dezembro/16 a US$ 3,32 por bushel.
"Os preços operam um pouco mais baixos com os comerciantes ponderando o quão grande é a safra 2016/17 nos EUA", disse Bryce Knorr, editor e analista da Farm Futures. Os investidores ainda se preparam e especulam sobre o novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado amanhã.
As perspectivas é que o órgão indique a produção americana de milho em 375,52 milhões, contra as 369,33 milhões de toneladas reportadas no relatório de julho. No caso dos estoques finais de passagem, os números poderão ficar próximos de 58,09 milhões de toneladas. No mês anterior, o volume indicado foi de 52,85 milhões de toneladas.
O cenário é decorrente do bom encaminhamento da safra dos EUA até o momento. Em torno de 74% das plantações ainda continuam em boas ou excelentes condições. E o clima ainda continua a indicar chuvas para o Meio-Oeste do país nos próximos dias.
Ainda hoje, o USDA indicou as vendas para exportação em 1.610,5 milhão de toneladas de milho na semana encerrada no dia 4 de agosto. O volume ficou acima das apostas dos investidores entre 1 milhão a 1,5 milhão de toneladas. No total, foram vendidas 594,9 mil toneladas do cereal da safra 2015/16 e o restante, de 1.015,6 milhão de toneladas, da temporada 2016/17.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho exibiam ligeira queda no pregão desta quinta-feira (11). Por volta das 12h41 (horário de Brasília), os principais vencimentos testavam perdas entre 0,61% e 1,67%. O contrato setembro/16, referência para a safrinha, era negociado a R$ 43,66 a saca e o novembro/16 a R$ 44,30 a saca.
O mercado dá continuidade as perdas registradas no dia anterior. Ainda nesta quarta-feira, as cotações do cereal perderam entre 1,33% e 3,89% devido à forte queda no dólar. Além disso, a relação entre oferta e demanda também continua no foco dos participantes do mercado.