Milho: Enquanto Chicago mantém estabilidade, preços no Brasil registram novas altas nesta 4ª feira
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago, mais uma vez, fecharam os negócios com estabilidade. Nesta quarta-feira (23), as posições mais negociadas do cereal encerraram o dia perdendo pouco mais de 1 ponto, após trabalhar durante todo o pregão com oscilações ainda bastante tímidas.
O contrato maio/16 ficou com US$ 3,68 por bushel, recuando 1,50 ponto, enquanto o setembro/16 foi a US$ 3,77 com queda de 2 pontos. O mercado internacional de grãos passou por uma ligeira realização de lucros após as pequenas altas registradas na sessão anterior.
Os traders parecem voltar-se, cada vez mais, ao início da nova safra dos Estados Unidos e as perspectivas seguem indicando um aumento da área de milho no país na temporada 2016/17, o que acaba limitando uma recuperação mais expressiva do cereal como pôde ser observada em alguns outros mercados, como os do trigo, que somente em março já subiu mais de 4%, e da soja.
Ao lado dessa movimentação técnica - que ganha ainda mais força perto de um final de semana prolongado, já que a Bolsa de Chicago não funciona na próxima sexta-feira (25), em função do feriado -, porém, as cotações foram pressionadas, como explicam os analistas internacionais por umm fortalecimento do dólar no exterior, frente a uma cesta de outras moedas, bem como por uma baixa expressiva do petróleo, que se aproximou dos 4% e fez os preços perderem, novamente, os US$ 40,00 por barril.
Mercado Brasileiro
No Brasil, a quarta-feira foi de preços, novamente, registrando boas altas. Além da relação ajustada de oferta e demanda que vem sendo amplamente citada pelos analistas nacionais, o dólar em alta frente ao real contribuiu para valores ainda mais elevados.
O destaque ficou por conta da região do Oeste da Bahia, onde foi registrada uma valorização de 4,46% para R$ 41,00 por saca e em Ponta Grossa, no Paraná, onde a alta foi de 2,38% para R$ 43,00. Nas demais praças do estado paranaense - Ubiratã, Londrina e Cascavel - ganho de 1,43% para R$ 35,50. As demais praças terminaram com estabilidade.
No porto de Paranaguá, os negócios desta quarta-feira terminaram sem referência para as cotações do milho.
Enquanto isso, na BM&F, as primeiras posições terminaram o dia com altas de mais de 2% e o vencimento maio/16 valendo R$ 45,49 por saca, enquanto o julho/16 foi a R$ 40,60. Já os contratos mais distantes fecharam o pregão subindo 0,41% no setembro/16, que ficou em R$ 36,50 e com 0,70% no janeiro/17 para R$ 38,58 por saca.