Milho: Após ganhos recentes, preços na BM&F Bovespa operam em campo misto no pregão desta 5ª feira
Nesta quinta-feira (3), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa trabalham em campo misto. Perto das 11h59 (horário de Brasília), as primeiras posições do cereal registravam ganhos entre 0,81% e 0,90%, com o contrato março/16 negociado a R$ 44,95 a saca. Já o vencimento setembro/16, referência para a safrinha brasileira, exibia queda de 1,99%, cotado a R$ 36,50 a saca.
Enquanto isso, a referência para a saca do cereal no Porto de Rio Grande estava em R$ 43,70 a saca. As cotações ainda observam o comportamento cambial, perto das 11h40 (horário de Brasília), a moeda exibia leve queda, de 0,63%, cotada a R$ 3,8632. Segundo dados do site G1, o dólar recua pelo 3º dia seguido em meio à trégua nos mercados externos e ao cenário político local incerto.
Bolsa de Chicago
Durante as negociações desta quinta-feira (3), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a operar em campo negativo. As principais posições do cereal exibiam leves quedas entre 0,50 e 0,75 pontos, por volta das 12h10 (horário de Brasília). O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,53 por bushel e o maio/16 a US$ 3,55 por bushel.
O site internacional Farm Futures, reportou que as cotações operam em níveis mais baixos desde meados de janeiro. Ainda faltam informações que possam impulsionar os preços e modificar o atual cenário. Com isso, as cotações seguem atreladas às preocupações com o financeiro, especialmente a economia da China. O comportamento dos preços do petróleo também tem influenciado o andamento dos preços da commodity.
Frente a esse quadro, os fundos de investimentos seguem ausentes dos ativos mais arriscados, como as commodities agrícolas. Enquanto isso, as vendas para exportações ficaram dentro das apostas dos participantes do mercado, conforme divulgou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu boletim.
Na semana encerrada no dia 25 de fevereiro, as vendas de milho somaram 1.097 milhão de toneladas, um ganho de 18% em relação à semana anterior e 25% em comparação com a média das últimas quatro semanas. No entanto, o volume reportado ficou dentro das expectativas dos investidores entre 700 mil a 1.100 milhão de toneladas.