Milho: Apesar da queda do dólar, preços operam em campo positivo nesta 2ª feira na BM&F
Mesmo com a queda registrada no dólar, as cotações do milho negociadas na BM&F Bovespa trabalham com ligeiras altas no pregão desta segunda-feira (29). Por volta das 12h27 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,09% e 0,54%. O contrato março/16 era cotado a R$ 43,80 a saca, enquanto o setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era negociado a R$ 37,05 a saca.
Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,9759, com queda de 0,54%, por volta das 12h40 (horário de Brasília). Segundo dados do site G1, o dólar era cotado em baixa depois do Banco Central anunciar leilão de linha para esta tarde e após a China cortar a taxa de compulsório. O banco central chinês reduziu a taxa de compulsório dos bancos pela quinta vez desde fevereiro de 2015, buscando estimular a economia.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as cotações futuras do milho voltaram a trabalhar em campo negativo ao longo da sessão desta segunda-feira (29). Perto das 13h04 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,25 e 1,25 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel e o maio/16 a US$ 3,58 por bushel.
O mercado segue a sua caminhada atrelado às informações vindas do financeiro. "Ao redor do mundo, os mercados de ações estão mais baixos depois do recuo nas bolsas da China, embora o humor dos investidores tenha melhorado um pouco após o banco central de o país cortar a taxa de compulsório. Ainda assim, refúgios mais seguros estão atraindo compra, incluindo o dólar e o ouro", disse Bryce Knorr, editor e analista do portal Farm Futures.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou novo boletim de embarques semanais. Na semana encerrada no dia 25 de fevereiro, os embarques de milho somaram 737,602 mil toneladas, frente as 908,810 mil toneladas da semana passada. Mesmo assim, o volume total ficou dentro das expectativas dos participantes do mercado, entre 640 mil e 790 mil toneladas do cereal.
Em toda a campanha, os embarques dos Estados Unidos somam 14.760,384 milhões de toneladas, enquanto na temporada 2014/15, nesse mesmo período, o total era de 18.586,618 milhões.