Milho: Mercado opera em alta pelo 2º dia consecutivo e bate os R$ 41,00/sc na BM&F nesta 3ª feira

Publicado em 12/01/2016 12:20

Apesar da ligeira queda observada no dólar nesta terça-feira (12), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam do lado positivo da tabela. Por volta das 12h52 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos expressivos de mais de 2%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 41,45 a saca, com valorização de 2,47%. No dia anterior, o contrato fechou o pregão a R$ 40,45 a saca.

No mesmo horário, o março/16 era negociado a R$ 41,91 a saca, com alta de 2,29% e o maio/16 a R$ 40,40 a saca e ganho de 1,15%. Somente o vencimento setembro/16 exibia ligeira perda de 0,05%, cotado a R$ 38,22 a saca.

Por sua vez, a moeda norte-americana era cotada a R$ 4,0269 na venda, com queda de 0,61%, perto das 12h59 (horário de Brasília). De acordo com informações do site G1, o dólar acompanha o movimento de outros mercados de câmbio após a China intensificar seus esforços para estabilizar o iuan.

Bolsa de Chicago

Em Chicago, as cotações do milho ampliaram os ganhos e trabalhavam com valorizações entre 0,25 e 1,00 pontos, por volta das 13h08 (horário de Brasília). Ainda assim, as cotações trabalham próximas da estabilidade. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,52 por bushel e o maio/16 a US$ 3,57 por bushel.

Os analistas ainda sinalizam que nesse momento não há informações fortes o suficiente para alavancar as cotações. E, nem mesmo os números dos embarques semanais reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), de 550,258 mil toneladas na semana encerrada no dia 7 de janeiro, conseguiram dar suporte ao mercado. O volume ficou acima das expectativas dos investidores entre 350 mil a 500 mil toneladas.

Paralelamente, o mercado já se prepara para o novo boletim de oferta e demanda do departamento, que será divulgado nesta terça-feira. "Os relatórios de amanhã do USDA podem trazer alguns números amigáveis, mas podem não ser suficientes para preocupar os consumidores finais", explica Bryce Knorr, analista de mercado do site internacional Farm Futures. 

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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