Milho: Com previsão de clima favorável nos EUA, mercado amplia perdas na CBOT
Ao longo dos negócios desta segunda-feira (13), os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as quedas. Por volta das 12h38 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 4,25 e 4,50 pontos. O contrato maio/15 era cotado a US$ 3,72 por bushel, após ter iniciado a sessão a US$ 3,74 por bushel.
O mercado do milho estende as quedas registradas na semana anterior frente à perspectiva de um clima favorável ao cultivo do grão nos Estados Unidos. Por enquanto, as previsões climáticas apontam para chuvas na próxima semana.
Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta o primeiro informe de plantio da safra 2015/16. De acordo com o site internacional Farm Futures, a projeção é que a área semeada fique próxima de 5%.
Além disso, os investidores também observam a forte queda nos futuros do trigo no mercado internacional, fator que também pesa no mercado do milho. No mesmo horário, as cotações do trigo exibiam perdas de mais de 20 pontos. Segundo dados das agências internacionais, o mercado é pressionado pelas chuvas registradas no final de semana no Sul das Planícies. Até o momento, as previsões indicam a continuidade das precipitações nos próximos dias.
Paralelamente, os embarques semanais recuaram na semana anterior, conforme boletim do departamento norte-americano. Até o dia 9 de abril, as vendas ficaram em 855,766 mil toneladas do grão, contra 1.039,053 milhão de toneladas reportadas anteriormente.
Mercado interno
No Porto de Paranaguá, o valor da saca também recuou de R$ 28,20, para R$ 28,00 na manhã desta segunda-feira. Apesar da alta do dólar, a moeda norte-americana era negociada a R$ 3,11, com ganho de 0,97%, o mercado acompanha a queda registrada no mercado internacional.
Consequentemente, os futuros do cereal na BM&F Bovespa também operam do lado negativo da tabela nesse início de semana. Já que as empresas utilizam os preços nos portos como referência nas negociações, segundo destaca o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. Por volta das 12h07 (horário de Brasília), os contratos registravam perdas entre 0,22% e 0,85%. A posição maio/15 era cotada a R$ 27,04 a saca.