Milho: Em sessão volátil, mercado fecha sessão com leves altas em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho encerraram o pregão desta terça-feira (13) com leves altas. Em uma sessão volátil, as cotações conseguiram se manter do lado positivo da tabela e fecharam o dia com atas entre 2,50 e 5,75 pontos. O contrato julho/14 era cotado a US$ 5,02 por bushel.
Após as perdas registradas no último pregão, os preços da commodity encontraram sustentação na demanda aquecida, assim como os futuros da soja. Nesta terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 126 mil toneladas do cereal para a Coreia do Sul, com entrega na temporada 2013/14.
Segundo o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, com as recentes quedas, os compradores retornaram ao mercado. “Os compradores acreditam que estão adquirindo o produto a preços mais baixos. E com o recuo nos preços reportados ontem pelo departamento norte-americano, tivemos a confirmação de novas vendas tanto para o milho, como para o farelo de soja. A queda nas cotações está chamando o comprador ao mercado”, ratifica o analista.
Além disso, os números dos embarques do cereal norte-americano permanecem firmes. E, apesar da redução em comparação com a última semana, de 1.239,41 milhão de toneladas, volume ficou em 1.199,44 milhão de toneladas até o dia 8 de maio, ainda segundo dados do USDA. No acumulado no ano safra, o total embarcado é de 30.435,79 milhões de toneladas, contra 48.300,00 milhões de toneladas projetadas pelo órgão.
Na contramão desse cenário, a evolução no plantio norte-americano limitou as altas no pregão desta terça-feira. Até o dia 11 de maio, a semeadura do grão alcançou 59% da área projetada, contra 29% da última semana. O percentual é maior do que a média dos últimos cinco anos, de 58%.
O estado da Carolina do Norte é o mais evoluído no cultivo do grão, com 90% da área semeada. Em torno de 18% das lavouras de milho já emergiram, frente os 7% estimados na última semana. No entanto, o índice ainda é menor do que a média dos últimos cinco anos de 25%.