Em um ano, startup de gestão de fazendas tem aumento de 140% nas vendas

Publicado em 14/09/2020 08:46
A digitalização no campo foi acelerada durante a pandemia

A agricultura digital já é uma realidade no campo e suas ferramentas são cada vez mais utilizadas para melhoria da gestão agrícola das fazendas. De acordo com a pesquisa “Agricultura Digital no Brasil – tendências, desafios e oportunidades, divulgada recentemente pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), com 750 participantes, 30% deles utilizam soluções digitais com o objetivo de mapear a lavoura e para a previsão de riscos climáticos. Para o Farmbox, software de gestão de fazendas, esse cenário é ainda mais positivo – no comparativo entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período em 2020, a empresa teve um aumento de 140% em novas vendas, chegando a mais de 1,6 milhão de hectares monitorados.

Segundo o CEO da Checkplant, desenvolvedora da Farmbox, André Guerreiro Cantarelli, para atender essa maior demanda, houve ainda a contratação de mais 14 colaboradores e um investimento de forma geral no departamento comercial, de 40%. “Sentimos que a agricultura digital vem ganhando espaço no Brasil e a pandemia ajudou a acelerar a importância dessas ferramentas no campo. Além da manutenção dos clientes que já conheciam os resultados da nossa plataforma, recebemos uma grande demanda de produtores querendo digitalizar a gestão de suas fazendas.”

Ainda de acordo com a pesquisa, 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola e 95% dos produtores registraram que desejam mais informações sobre agricultura digital. Porém, 67,1% deles indicam que o valor do investimento para a aquisição de equipamentos e aplicativos assusta. “No caso do Farmbox, esse temor é infundado, pois o aumento de produtividade e rentabilidade que a ferramenta proporciona, costuma pagar o investimento em uma safra”, orienta Cantarelli.

O Farmbox compila dados e informações de campo e estoques como: mapas de infestação de pragas; frequência de monitoramento de cada talhão; pluviometria; agenda de aplicações; estoque de insumos; previsão de colheita e de custos de produção, de produtividade e rentabilidade total ou por talhão, entre outros, para o planejamento completo de cada safra. “O produtor rural, atualmente, é um grande empresário do setor agro, ele precisa ter na palma da mão todas as informações para a melhor tomada de decisão, que pode mudar várias vezes durante um único dia”, explica o CEO.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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