Abastecimento na Ceasa Campinas retoma plena capacidade após paralisação dos caminhoneiros

Publicado em 04/06/2018 15:01

O abastecimento nos mercados da Ceasa Campinas retomou a plena capacidade nesta segunda-feira (04/6), após o fim da paralisação nacional dos caminhoneiros, na semana passada. O movimento de carga e descarga e de comercialização de hortifrutigranjeiros, flores, plantas e acessórios começou a ser normalizado na última quarta-feira e cresceu progressivamente até atingir 100% nesta segunda.

“Temos hoje 100% dos itens atendidos, porém alguns deles com quantidade um pouco menor do que a demanda normal do nosso mercado, mais especificamente mamão e cebolas importadas, que ainda sentem os reflexos dos problemas de deslocamento”, explicou o diretor técnico-operacional da Ceasa Campinas, Claudinei Barbosa.

Segundo ele, a expectativa é de normalização também nos preços, uma vez que não há falta de produtos no campo. “Os preços ainda não voltaram ao estado anterior à paralisação, mas alguns produtos já o fizeram, especialmente os produtos num raio mais próximo de distância, como leguminosas e hortaliças em geral. O que a gente espera para os próximos dias é que todos os produtos retomem os valores anteriores ao período de paralisação”, disse.

No entanto, Barbosa alerta para dois fatores que ainda pesam na alta dos preços: a menor oferta de produtos em relação à demanda e o aumento do preço dos fretes.

Prejuízo

Em relação aos prejuízos com a greve dos caminhoneiros, Barbosa confirma a estimativa já divulgada de R$ 50 milhões em produtos que deixaram de ser vendidos durante o período de paralisação. “É difícil fazermos o cálculo do prejuízo em toda a cadeia produtiva, mas a perda mercadológica dentro da Ceasa bateu na casa dos R$ 50 milhões”, afirmou. Ao longo dos dez dias de greve, cerca de 30 mil toneladas de produtos deixaram de ser comercializadas na central de abastecimento campineira.

A Ceasa Campinas é a quarta maior central de abastecimento do País e movimenta, anualmente, cerca de 700 mil toneladas em produtos hortifrutigranjeiros, flores, plantas e acessórios.

Fonte: Ceasa

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