Porto de Santos se mantém como principal opção para as exportações de MS
O porto de Santos, em São Paulo, se manteve no primeiro semestre de 2015 como a principal opção para a exportação de produtos produzidos em Mato Grosso do Sul. A constatação do Agrodebate é com base na análise dos dados do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Web (Aliceweb), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Segundo o Aliceweb, dos US$ 2,369 bilhões obtidos por Mato Grosso do Sul com as exportações no acumulado de janeiro e junho deste ano, US$ 913,660 milhões de receita vieram do escoamento de produtos pelos terminais do porto paulista, o que representou 38,56% do total.
Por Santos, Mato Grosso do Sul exportou 26 produtos. A maior quantidade e faturamento foi de celulose. Foram escoadas 1,016 milhão de toneladas, o equivalente a 90,65% de todo o volume do produto que o estado embarcou para outros países, que totalizou 1,121 milhão de toneladas. Essas operações no porto paulista resultaram em uma receita de US$ 431,513 milhões, o que representou 89,04% do total do item.
Depois, ainda no quesito de faturamento, aparecem com destaque no ranking do estado de exportações via Santos, a soja, com volume de 765,100 mil toneladas e receita de US$ 298,353 milhões e o açúcar, com 156,363 mil toneladas e resultado financeiro de US$ 53,218 milhões.
Após o porto paulista, o de segundo melhor desempenho em faturamento foi o porto de Paranaguá, no Paraná. Por seus terminais, Mato Grosso do Sul exportou 1,655 milhões de toneladas de produtos, o que gerou um receita de US$ 762,655 milhões, o equivalente a 32,18% de tudo que o estado vendeu no mercado internacional nestes seis meses de 2015.
Pelos terminais paranaenses, a soja foi o principal item escoado pelo estado. Foram 620,924 mil toneladas e US$ 241,039 milhões obtidos com os embarques. Na sequência aparecem o açúcar, com 357,240 mil toneladas e US$ 121,729 milhões de faturamento e os pedaços e miudezas comestíveis e congelados de galos e galinhas, com 53,867 mil toneladas e receita de US$ 112,620 milhões.
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