Incêndio em Santos abre chance de Paranaguá recuperar embarque de soja
Quando o Corpo de Bombeiros acreditava ter controlado o incêndio que começou há oito dias no Porto de Santos, as labaredas voltaram a ganhar força ontem à tarde em um tanque, colocando em xeque a previsão de que o bloqueio à chegada de caminhões será suspenso nesta sexta-feira. Um dos principais reflexos – além dos danos ambientais e à saúde da população – se dá na exportação da safra nacional de soja, que está atrasada e entra em seu auge nesta época do ano.
O Porto de Paranaguá, a 400 quilômetros de Santos pelo mar, informa que quatro navios desviaram o litoral paulista seguindo direto para o a costa paranaense. O quadro abre chance de o Paraná recuperar parte do espaço que vem perdendo nos embarques. Os executivos que administram a movimentação de cargas consolidam um diagnóstico.
O movimento no Corredor de Exportação do Paraná segue programação de dez dias e, por isso, ainda é normal, informa a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonia (Appa). Uma elevação nos embarques será medida na agenda dos próximos dez dias.
No primeiro trimestre, o volume de soja exportado por Paranaguá foi 53% menor que o do mesmo período de 2014, caindo de 2,3 milhões para 1,1 milhão de toneladas. Em âmbito nacional, o atraso – causado pela lentidão nas vendas e por fatores externos – é menos expressivo, de 28%, com queda de 9 milhões para 7,7 milhões de toneladas embarcadas.
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