Guilherme Portella é reeleito no Sindilat e prevê ação conjunta pela competitividade

Publicado em 28/11/2023 15:01

Em votação na tarde desta terça-feira (28/11), o diretor da Lactalis do Brasil Guilherme Portella foi reconduzido à presidência do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) para o triênio 2024/2026. Atual presidente da entidade, ele foi aclamado em chapa única, que tem Alexandre Guerra, da Cooperativa Santa Clara, como 1º vice-presidente. A nova diretoria ainda conta com Alexandre dos Santos (Deale) como 2º vice-presidente, com Caio Vianna (CCGL) como diretor secretário, e Angelo Sartor (RAR) como diretor tesoureiro. A eleição ocorreu durante a reunião mensal de
associados transmitida em formato híbrido da sede do Sindilat, em Porto Alegre (RS).

Segundo Portella, uma das principais frentes de ação será a busca por maior competitividade para o setor lácteo gaúcho.  “Nosso objetivo é manter uma defesa firme das indústrias e cooperativas de leite do Rio Grande do Sul em busca de melhores condições para o desenvolvimento da atividade. Precisamos trabalhar a cadeia de produção junto com as entidades de produtores rurais e Governo em ações que fomentem a produtividade, reduzam custos e aumentem o consumo interno. Dessa forma, em médio prazo, conseguiremos produzir um leite competitivo em escala mundial, aumentando nosso volume de vendas interestaduais e exportações, o que deverá ajudar no desenvolvimento de todo o Estado”, frisou, lembrando que a cadeia leiteira gera renda em 493 dos 497 municípios gaúchos.

Para o executivo, que acompanhou a eleição diretamente de Laval, na França, é essencial que se garanta condições de o setor produtivo manter-se produzindo em igualdade competitiva entre os estados da federação, mas que também ganhe força no mercado internacional, turbinando as exportações hoje ainda incipientes. “Só superaremos o impacto das importações se formos competitivos o suficiente para enfrentar os produtos que vem de fora”, indicou. E disse mais. Portella acredita que o setor lácteo brasileiro tem muito a amadurecer. “Precisamos unir esforços e ganhar competitividade, mas, para isso, precisamos de ações concretas que transformem o esforço produtivo da cadeia em rentabilidade para as indústrias e para o campo”.

Entre as ações práticas a serem implementadas na nova gestão está o aprofundamento de estudos científicos que comprovem que o leite é uma atividade de baixo impacto ambiental e capaz de fixar carbono no solo. “O leite gaúcho tem uma qualidade diferenciada e merece ser reconhecido tanto dentro do Rio Grande do Sul quanto no resto do Brasil e no mundo”, reforçou.

Fonte: Sindilat/RS

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Sindilat: Governo do RS anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira
Colorado intensifica resposta à gripe aviária e exige teste de leite
Leite/Cepea: Boletim traz custos de produção para a pecuária de leite referente ao mês de junho
Leite/Cepea: a partir de julho, movimento de alta nos preços do leite ao produtor deve perder força e, até mesmo, se inverter
Inscrições abertas para seminário de pecuária de corte e leite no Planalto Norte de SC
Sistema FAEP/SENAR-PR entrega equipamentos ao IDR-PR para melhoria da cadeia do leite