Citricultura encerra safra 2021/2022 com alta de 9,11% na geração de empregos
Os dados de geração de empregos pela citricultura no acumulado da safra 2021/2022, que vai de julho de 2021 a junho de 2022, voltaram a apontar o setor como um dos principais empregadores do país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a atividade encerrou a safra com um total de 42.953 admissões, alta de 9,11% em relação aos 39.365 empregos gerados na safra 2020/2021.
O número é ainda mais representativo quando se observa que a laranja foi responsável por 7% do total de 786.676 novas admissões geradas pela Agricultura no Brasil na safra 2021/22. No estado de São Paulo, as vagas criadas pela laranja respondem por 11,85% das 425.422 vagas criadas pela agricultura. “A colheita da laranja é manual, o que faz o setor ser altamente demandante de mão de obra. Os dados mostram que nessa safra voltamos aos patamares de empregos anteriores a pandemia”, explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto. “A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica Netto.