Citricultor paulista tem até o dia 15/07 para informar as inspeções do greening e cancro

Publicado em 09/07/2020 14:37

O citricultor tem até o dia 15 de julho para informar à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, as inspeções e as eliminações de plantas com sintomas do greening e do cancro cítrico realizadas no pomar durante o primeiro semestre de 2020. Por citricultor entendem-se todos os produtores de citros, sejam eles proprietários, arrendatários ou ocupantes a qualquer título.

As informações devem ser fornecidas on line, através do Sistema Gedave - Gestão de Defesa Animal e Vegetal - vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, que é o órgão da Secretaria que coordena as ações sanitárias necessárias à prevenção, controle e erradicação de doenças vegetais que possam comprometer as lavouras, o comércio, a renda do produtor, a economia e a manutenção de empregos.

Através do endereço h t t p s : / / g e d a v e . d e f e s a a g r o p e c u a r i a . s p . g o v . b r / se tem acesso ao sistema. Deve-se informar, no mínimo, uma inspeção por trimestre, ou seja, ao menos duas inspeções devem ter sido realizadas durante o semestre.

"Mesmo não encontrando plantas cítricas com sintomas de greening e cancro cítrico, ou tendo sido eliminadas todas as plantas cítricas da propriedade, é preciso preencher o relatório e enviá-lo" explica o engenheiro agrônomo Frederico Augusto dos Santos Ferreira, diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, da Coordenadoria.

As inspeções, assim como a comunicação das inspeções são obrigatórias e importantes para que o serviço oficial de defesa sanitária vegetal possa ter o conhecimento geral das doenças no território paulista, acompanhar o volume inspecionado e eliminado para estabelecer as regiões onde ações mais intensivas precisam ser trabalhadas para combater a presença das doenças e dos agentes causadores. O greening é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter sp, disseminada pelo inseto vetor Diaphorina citri. Já o cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri e sua disseminação pode ocorrer através de materiais de propagação contaminados, roupas, material de colheita, veículos, vento, insetos e outros animais.

Deixar de entregar ou informar no relatório as inspeções e as eliminações de plantas com sintomas do greening e do cancro cítrico pode resultar em multas que variam de 100 a 500 unidades fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps). O valor de cada unidade é de R$27,61.

Tags:

Fonte: Sec. de Agricultura de SP

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Citros/Cepea: Semana termina com recuo dos preços da tahiti; laranja in natura fica estável
Citros/Cepea: Tahiti tem nova queda de preço na semana
Dreyfus anuncia novo terminal de açúcar em SP que eleva em 1 mi t capacidade por ferrovia
Citricultura baiana se desenvolve baseada na tecnologia, e faturamento cresce 35,80% entre 2019 e 2023
Agrodefesa realiza oficina técnica na área de citros e curso para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e de Origem Consolidado (CFOC)
Citros/Cepea: Preço da tahiti cai, mas segue elevado
undefined