Número de empregos na citricultura cresce 23,27% em 2017
A citricultura fechou o ano de 2017 como uma das principais atividades geradoras de emprego do Estado de São Paulo. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, a atividade encerrou o ano com um total de 51.477 admissões. O número representa um crescimento de 23,2% em relação ao ano de 2016, quando o setor gerou um total de 41.757 contratações. Quando se observam os números de demissões e contratações, o saldo de empregos do setor é de 14.557 postos de trabalhos gerados durante todo o ano. Um resultado muito acima do registrado em 2016, quando a citricultura fechou o ano com um saldo de emprego negativo em -2.930. “O crescimento na demanda por mão de obra no setor citrícola se deve ao grande volume de laranjas produzido durante a safra 2017/2018”, analisa o diretor-executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Citrícos, CitrusBR, Ibiapaba Netto.
O impacto do crescimento da produção de laranjas na alta da demanda por mão de obra fica mais claro quando se observa que 37% das contratações do setor aconteceram nos seis primeiros meses da safra 2017/2018, entre julho a dezembro do ano passado. Das 51.477 admissões registradas em 2017, 19.287 postos de trabalho foram gerados nesse período. “De acordo com o Fundecitrus a estimativa é que nessa safra sejam produzidas 385,20 milhões de caixas de laranjas. Se pensarmos que cada caixa tem, em média, 250 frutos, temos um total de 96 bilhões de frutas que deverão ser todas colhidas por mãos humanas”, ressalta.
Os municípios paulistas que fecharam o ano com o maior número de contratações por conta da citricultura foram Mogi Guaçu com 4.096, Colômbia com 4.018, Botucatu com 3.142, Santa Cruz do Rio Pardo com 3.001, Bebedouro com 2.499, Monte Azul Paulista com 1.647 e Matão, com 1.230.