Na Folha: Protecionismo de Trump pode ajudar citricultura brasileira
O presidente dos EUA, Donald Trump, poderá prestar uma grande ajuda à citricultura brasileira se cumprir mais uma de suas promessas de campanha: rever o Nafta (acordo comercial dos países da América do Norte).
Nos primeiros anos da década de 2000, os mexicanos colocavam, em média, 17 mil toneladas de suco de laranja por ano no mercado dos Estados Unidos.
Na safra 2003/04, esse volume foi de apenas 5.812 toneladas. Nos últimos anos, o volume exportado pelo México já está próximo das 90 mil toneladas.
Essa rápida evolução do crescimento das exportações se deve à inexistência de taxas para o produto entre os países do bloco do Norte.
Já o Brasil, o maior exportador mundial de suco, paga uma taxa de US$ 415 por tonelada de suco exportada para os Estados Unidos.
Essa taxa foi criada pelo governo dos EUA porque o suco brasileiro, com custos menores, chegava ao mercado americano com valores próximos ou até inferiores aos do suco produzido na Flórida.
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