Arroz: Resistência a herbicidas no controle de plantas daninhas fez BASF buscar novas tecnologias para dar suporte ao produtor; conheça

Publicado em 22/07/2024 08:04 e atualizado em 22/07/2024 09:19
Nova genética, híbridos com alto potencial produtivo, herbicida com controle eficiente de daninhas resistentes e rotação de culturas compõem o chamado Sistema Produtivo BASF para o cultivo no país

A presença de plantas daninhas nas lavouras de arroz no Brasil é altamente prejudicial ao desenvolvimento do cereal e, consequentemente, aos resultados financeiros que o produtor busca ao final de uma safra. Elas podem provocar quebras na produtividade de até 90% do total cultivado. Mesmo em índices menores, tendem a diminuir bastante a rentabilidade do rizicultor.

“O maior desafio, hoje, do produtor de arroz no Brasil é o combate às plantas daninhas e a principal alternativa que ele precisa fazer neste sentido é inserir novas ferramentas. Por isso, a BASF oferece ao mercado soluções inovadoras como os Sistemas de Produção Clearfield® e Provisia™ para a cultura”, explica Matheus Scherer, Desenvolvimento de Mercado da BASF.

As principais daninhas relacionadas ao cultivo no país são o arroz daninho, vermelho, preto ou voluntário, além do capim arroz e outras que são mais específicas de acordo com o sistema de cultivo e região. As plantas daninhas causam matocompetição por água, luz, nutrientes e espaço. Além disso, atuam como hospedeiras intermediárias de doenças e pragas, dificultando o manejo.

Lançado há 20 anos, o sistema Clearfield® é extremamente fundamental para o desenvolvimento da cultura do arroz no Brasil, com herbicidas altamente efetivos no controle do arroz vermelho e de outras importantes plantas daninhas. Porém, fatores como o mau uso da Tecnologia CL, uso de sementes piratas, sub-dosagem de herbicidas e uso de herbicidas não recomendados para a Tecnologia, acarretou no desenvolvimento de resistência de plantas daninhas. Nesse cenário, a BASF precisou buscar soluções agregadoras nos últimos anos.

“A partir desse cenário de resistência de plantas daninhas, que é a principal dor do produtor de arroz, foi desenvolvida a tecnologia Provisia™, que não substitui o Clearfield®, mas agrega ao sistema de produção no qual visamos uma diversificação de tecnologias para não só combatermos as espécies invasoras, mas também galgarmos maior teto produtivo no arroz”, explica Scherer.


Confira a primeira entrevista da segunda etapa da Websérie Lidero™ com o Notícias Agrícolas:

+ Tecnologias da BASF para combater as invasoras e potencializar controle de daninhas resistentes na cultura do arroz

A tecnologia Clearfield®, que compõe o mercado de soluções inovadoras da BASF, é a mais completa em termos de manejo de daninhas associadas ao arroz no Brasil, com presença de 80% no mercado. É o sistema ideal para o melhor desenvolvimento do cultivo, com três pilares de ação: Cultivares de arroz com a tecnologia CL, Sementes Certificadas e o Herbicida recomendado para a Tecnologia.

Ao longo dos últimos anos, verificou-se que a contaminação das lavouras com plantas daninhas resistentes a herbicidas pode ser causada pelo uso de sementes piratas no campo, uma prática que gera diversos prejuízos. Por isso, o uso de sementes certificados é fundamental para a obtenção de uma lavoura limpa, produtiva e rentável aos rizicultores do país.

“O espectro de controle de plantas daninhas que a tecnologia Clearfield® atua é grande, desde espécies de folha estreita, como gramíneas, como de folhas largas, ciperáceas e plantas aquáticas. Além do espectro de controle, essa tecnologia também possui efeito residual, sendo uma ferramenta que pode ser utilizada tanto em pré-emergência como em pós”, explica Scherer.

O Provisia™ também conta com pilares de ação no combate às plantas daninhas na cultura do arroz. São quatro: Tecnologia de tolerância em híbridos de arroz de alto potencial produtivo e qualidade de grãos, herbicida seletivo aos híbridos de arroz (LD 132 PV) e alta eficiência no controle de plantas de folha estreita, especialmente, arroz daninho e capim arroz. 

“O Provisia™ chega para compor a engrenagem de um sistema como um todo, o Sistema Produtivo BASF, para que a gente tenha longevidade das tecnologias para que o processo evolutivo de resistência, que é uma questão natural, seja mais tardio. A nossa tarefa é executarmos as boas práticas no campo e dar suporte tecnológico aos produtores”, destaca Scherer.

A BASF recomenda a rotação de sistemas produtivos (Clearfield® e Provisia™) e uma cultura oxigenadora. Por exemplo, Soja-Provisia™-Clearfield®.

“Essa prática de rotação com soja foi introduzida no sistema do arroz em meados de 2009/10 e chegou justamente para auxiliar no combate de plantas daninhas. Foi observado que a soja e o arroz tiveram melhores resultados em termos de controle de plantas daninhas e o cereal, principalmente, passou a ter melhores tetos produtivos nessa dinâmica”, explica Scherer.

A região Sul é a principal produtora de arroz do país, mas novas fronteiras do cereal, como no Norte, também têm  registrado excelentes resultados com as tecnologias BASF. “Isso demonstra o quanto estamos focados no oferecimento de soluções inovadoras visando um manejo de plantas daninhas e aumento da produtividade, sem perder de vista a sustentabilidade no cultivo”.

“Recomendamos aos interessados na tecnologia, seja no Sul ou em outras regiões do país, que nos acessem através dos canais com bandeira BASF e no nosso site: https://agriculture.basf.com/br”, finaliza Scherer.

Confira as entrevistas da primeira etapa da Websérie Lidero™ com o Notícias Agrícolas, veiculada em 2023:

Fonte: BASF

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Arroz: Resistência a herbicidas no controle de plantas daninhas fez BASF buscar novas tecnologias para dar suporte ao produtor; conheça
Jotabasso é reconhecida como a maior sementeira do Brasil em vendas de Intacta 2 Xtend
Quem compra terra, não erra!
AgroGalaxy lança campanha "Mês Biológico" para impulsionar agricultura ainda mais sustentável e produtiva no país; participe!
Grande produtor rural do Mato Grosso do Sul  tem recuperação judicial de R$114 milhões de reais deferida na justiça
Para mudar, planejar não basta. É preciso AGIR!