Bicudo-do-algodoeiro impacta em até 70% produtividade na cultura; Syngenta lança inseticida inovador; conheça!
O algodão tem sido fortemente impactado nas últimas safras do Brasil pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga que causa danos de até 70% na produtividade da cultura, segundo estudos realizados pela Syngenta com algumas das principais instituições de pesquisa agrícola do país. Essas perdas costumam ser somadas aos danos, também relevantes, causados pelos ácaros e tripes (Frankliniella schultzei). Para esta safra, a Syngenta lança um inseticida acaricida inovador, o SPONTA®.
"O bicudo-do-algodoeiro é um problema sério para a cotonicultura mundial. Atualmente, 38% do custo total de inseticidas relacionados ao cultivo é para o bicudo. Em alguns casos, o manejo para essa praga pode ultrapassar 20 aplicações por ciclo", explica Marcos Queiroz, Gerente de Inovações em inseticidas na Syngenta Proteção de Cultivos.
Além das perdas de produtividade e na qualidade das fibras, o bicudo-do-algodoeiro ainda causa danos diretos na lavoura, como a perfuração de botões florais para sua alimentação, o que inviabiliza a formação da chamada maçã do algodão. Indiretamente, a praga ainda impacta no abortamento dos botões. "Cada fêmea ovoposita na parte interna dos botões, em média, de 100 a 300 ovos", ressalta Queiroz sobre a reprodução rápida do bicudo.
Já os ácaros são considerados a segunda principal praga do algodão, com um impacto na produtividade que pode chegar aos 40%. "Eles impactam na redução de peso da pluma, além de depreciação qualitativa. Em condições de seca e calor, a espécie pode gerar até 17 gerações a cada 8 meses. A dispersão mais frequente ocorre pelo vento: as fêmeas procuram a periferia da planta hospedeira e deixam-se levar pela corrente de ar", diz Queiroz.
Os tripes (Frankliniella schultzei) impactam em até 20% a produtividade da cultura. "Eles raspam a epiderme e sugam a seiva causando ferimentos na folha, o que a torna suscetível. Já o ataque em plantas mais jovens pode causar a bifurcação do ramo central, quebrando a dominância apical, indesejável para a produtividade. Eles também são transmissores do vírus vira-cabeça (gênero Tospovirus). Em ataques severos na época de inflorescência, pode ser observada a esterilidade das espiguetas", destaca o gerente.
Para o manejo do bicudo-do-algodoeiro, ácaros e tripes, a Syngenta acaba de lançar para os cotonicultores o SPONTA®, um inseticida acaricida inovador. Composto por PLINAZOLIN® Technology – que entrega proteção do potencial produtivo para mais de 40 cultivos –, a solução possui múltiplas características que, em sinergia, chegam para transformar o manejo de pragas, entregando um novo patamar de controle.
O SPONTA® conta com um novo modo de ação e um grupo químico inédito, tendo controle imediato e por um longo período para o manejo dessas pragas de relevância para a cultura do algodão. "Até então, o manejo do bicudo, ácaros e tripes, pragas que frequentemente ocorrem ao mesmo tempo, não tinha alternativas eficazes, sendo necessário utilizar várias combinações de produtos para realizar o manejo", destaca Queiroz.
Além disso, segundo ele, eram escassas as moléculas disponíveis no mercado, especificamente para o bicudo, além de contarem com baixa eficácia nas diferentes fases do ciclo da praga. "O SPONTA® se apresenta numa formulação moderna, altamente concentrada e seletiva ao algodão, não causa fitotoxidez, trazendo também mais conveniência devido à sua baixa dosagem e flexibilidade nas formas de aplicação (aérea e terrestre). Temos um verdadeiro cerco contra as principais pragas desse cultivo", destaca.
Queiroz explica ainda que, tecnicamente, a formulação PLINAZOLIN® adere fortemente nas folhas através de seus cristais. Além disso, apresenta baixa degradação pelos raios UV, baixa lavagem pela chuva, persistência e estabilidade na folha resultando em controle e residual, formulação versátil – adequada para aplicação aérea e terrestre, distribuição homogênea de partículas e combinação de surfactantes robusta (excelente compatibilidade).
A recomendação é que o SPONTA® seja utilizado em dosagem de 80 ml/ha no início da infestação das pragas. Para isso, o cotonicultor precisa realizar o monitoramento na cultura. Além disso, realizar até três aplicações em bateria, com intervalo de cinco dias, durante o ciclo da cultura. O inseticida pode ainda ser aplicado em todas as fases. É preciso rotacionar os modos de ação após as baterias de aplicação de acordo com direcionamento do IRAC. O momento preferencial para entrada da bateria com SPONTA® é de 70 a 100 DAE.
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