Cresce o problema com plantas daninhas resistentes e que derrubam a produtividade dos canaviais
A região Centro-Sul do Brasil está às portas da safra canavieira 2023/24, que se inicia em 1º de abril e se estende até 31 de março de 2024. Mas o foco não se direciona totalmente à colheita, são muitos os desafios da equipe agrícola para o desenvolvimento de um canavial produtivo por muitos cortes.
Entre eles está o controle de plantas daninhas. Modalidade que cada vez mais tem seu grau de dificuldade aumentado. E, em 2022, piorou ainda mais. “Nunca houve tanto mato nos canaviais da região Centro-Sul como no começo deste ano”, ressaltou João Rosa, o popular “Botão”, coordenador de Projetos do Pecege, em sua palestra no evento Expedição Custos Cana, realizada em 3 de março de 2022.
Botão explicou que, com a estiagem de 2021, além de falhas nas linhas de cana, com a morte de soqueiras, a cana se desenvolveu pouco e, quando as chuvas chegaram, as linhas de cana não estavam fechadas, o solo estava sem o sombreamento da cana e, com isso, o colchão de sementes de plantas daninhas explodiu e cresceu livremente.
“Os caras de controle de daninhas estão ficando loucos de tanto trabalho”, comentou Botão, sem saber que o problema aumentaria ainda mais no decorrer de 2022 e neste início de 2023, devido às chuvas acima da média em grande parte das regiões canavieiras.
Chuva é fermento para o mato e mato no canavial é perda de produtividade e aumento de custos. Em cana-de-açúcar, o controle de plantas daninhas é o principal problema fitossanitário, exigindo manejo adequado e aplicação de herbicidas eficientes para não comprometer a rentabilidade da lavoura. Afinal, qualquer descuido com a matocompetição pode derrubar a produtividade de uma área entre 25% e 80%.
Para piorar, a cada ano cresce o problema de plantas daninhas de difícil controle, gerando quedas na produtividade e com tendências de se agravar ainda mais em um futuro próximo. O combate à estas silenciosas inimigas tem sido cada vez mais desafiador, pois além da ação destrutiva, hoje existem mais de 50 casos de resistência que envolvem 28 espécies de daninhas, o que prejudica o produtor na hora de encontrar soluções eficazes. Estimativas apontam que, durante o período úmido e quente o mato pode diminuir entre 57% e 80% a produção de cana por hectare.
A realidade dos canaviais: o que causa a resistência?
Entre os diversos fatores que influenciam na resistência das daninhas e consequente dificuldade no manejo, está a aplicação incorreta de herbicidas. A existência de daninhas diminui o potencial dos insumos que aumentam a produtividade, reduz a eficiência das variedades e prejudicam o crescimento da cultura, uma vez que as daninhas competem com a cultura por água, luz e nutrientes.
Com o passar dos anos mudou a maneira de cultivar cana-de-açúcar, o que também levou às daninhas a se adaptarem a nova realidade.
Hoje, as folhas largas rasteiras e de hábito trepadeiras são uma preocupação constante. Atualmente, 26% das recomendações de herbicidas são feitas para essas espécies e 74%, para as gramíneas.
Especialistas na cultura da cana-de-açúcar reforçam a importância do controle da matocompetição."O controle em pré-emergência permite melhor manutenção do manejo, uma vez que as daninhas prejudicam a produtividade. O período que a cultura convive com o mato no início do ciclo pode impactar fortemente nos resultados da lavoura", explica o professor de agronomia da UEM, Rubem Oliveira.
Entre as principais daninhas da cultura da cana, estão a mamona, merremia, mucuna e cordas, plantas de folhas largas que apresentam difícil controle, tornando cada vez mais desafiador deixar o canavial no limpo. Com a resistência cada vez mais em evidência, os produtores precisam de um aliado para combater com precisão as daninhas do canavial. "É necessário uma alternativa versátil, que controle as gramíneas na cana-de-açúcar e seja eficaz no combate a diversas espécies e em diferentes condições de temperatura", observa Marcelo Nicolai, consultor na área de herbicidas e Diretor Executivo da Agrocon. Os plantios brasileiros buscam uma opção que elimine a matocompetição e faça a lucratividade voar, que atue em qualquer etapa da plantação.
Tecnologia inovadora é ferramenta fundamental para o controle de plantas daninhas resistentes
Em outra fala de Botão, durante o evento Expedição Custo Cana, o diretor de Projetos do Pecege salientou que mesmo com o aumento de custo de produção, a safra 2021/22 foi remuneradora para usinas e produtores. “O setor está capitalizado e, para reduzir custos e aumentar a lucratividade, deve dirigir parte desse capital na aquisição de tecnologias inovadoras, que contribuem para a formação de canaviais altamente produtivos por muitos cortes”, aconselhou.
É justamente a inovação uma grande ferramenta para o controle de plantas daninhas resistentes. Atenta aos principais desafios do produtor de cana, a IHARA coloca à sua disposição produtos altamente eficazes e inovadores que contribuem para uma lavoura de qualidade. Em sua busca por soluções, a empresa trouxe uma resposta para o problema das daninhas na cana-de-açúcar: o lançamento da linha Herbicidas do Futuro, soluções pré-emergentes que trazem a tecnologia Yamato que se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.
É o caso do FALCON, herbicida pré-emergente com nova molécula e desenhada especialmente para a cultura da cana, que oferece amplo espectro de controle de daninhas de folhas estreitas e largas, longo residual e alta seletividade e segurança para cultura. No Brasil registrado para as culturas de cana-de-açúcar, café, citros, eucalipto, pinus e mandioca.
Já o herbicida RITMO foi desenvolvido para uso na cana-de-açúcar, em época seca e semisseca, este produto possui uma formulação de rápida absorção e fácil manuseio para manejo de daninhas de folhas estreitas e largas.
Também complementam a linha Herbicidas do Futuro os produtos:
Herbicidas pré-emergentes eliminam a matocompetição inicial
O professor associado 3, do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Jacob Christoffoleti, conta que ficou impressionado com os benefícios de FALCON. “Verificamos que o ponto fundamental para esta cultura é a seletividade desse produto. O produtor de cana reclama muito de problemas de injurias na cana com a aplicação de herbicidas, e esse produto é 100% seguro, desde que utilizado dentro das recomendações da bula.”
O que também chama a atenção nos novos herbicidas da IHARA é a baixa toxicidade. Cada vez mais o consumidor exige produtos agrícolas que não agridem o ambiente. Tanto que, entre os critérios das certificadoras está a baixa toxicidade dos produtos. “Na cana-de-açúcar, a principal certificadora é a Bonsucro e um de seus itens de avaliação é a quantidade de herbicidas utilizada por hectare. Hoje são exigidos que no máximo se utilize cinco quilos do princípio ativo por hectare no ciclo da cana. E o FALCON apresenta uma quantidade muito pequena de produto ativo, contribuindo para o setor atender os critérios das certificadoras e do mercado”, observa Christoffoleti.
O pesquisador ressalta que, para o controle químico das daninhas há duas opções: o uso dos herbicidas pré e pós emergentes, orientando o produtor a diversificar o sistema. “Em decorrência da melhor aplicabilidade, 75% das aplicações de herbicidas são de pós-emergentes. Mas precisamos dos pré-emergentes, porque são eles que eliminam a matocompetição inicial.”
A IHARA trabalha para colocar as necessidades do produtor de cana-de-açúcar em primeiro lugar, oferecendo soluções eficientes, com resultados poderosos e que garantem resultados elevados, sem prejudicar a planta ou os futuros plantios. Assim fica mais fácil obter um canavial com alto desempenho.
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