Xtendicam® oferece manejo poderoso para plantas daninhas na soja; veja os 10 passos de sucesso na aplicação
As plantas daninhas em lavouras de soja do Brasil têm preocupado os produtores rurais há algumas safras. Atualmente, cerca de 50% das áreas cultivadas possuem algum problema de resistência, mas há alternativas de controle. Uma ferramenta poderosa para o manejo dessas invasoras é o Xtendicam® (dicamba).
Ele é um herbicida da Bayer focado no manejo de algumas espécies de plantas daninhas de folhas largas tolerantes e/ou resistentes ao glifosato. No Brasil, a buva, a corda-de-viola, o picão-preto e o caruru são algumas das ervas que mais têm preocupado os produtores, mas o Xtendicam® tem registro para essas e outras invasoras.
Mas, para se ter sucesso na aplicação, é preciso se atentar em alguns pontos. Willian Santos, especialista em Manejo Inteligente da Bayer, destaca abaixo os 10 passos essenciais para a aplicação do Xtendicam®, com boas práticas de manejo e recomendações. A Bayer, inclusive, fornece capacitação gratuita através dos meios digitais.
"Seguindo a recomendação dos 10 passos para aplicação do Xtendicam®, o produtor rural terá eficiência e segurança na aplicação do herbicida. Nosso time de 14 especialistas espalhados por todo o Brasil acompanhou diversas áreas comerciais de agricultores na safra 2021/22, onde foi comprovado o valor e eficiência do produto no manejo de plantas daninhas", destaca Santos.
1. Treinamento de aplicadores
O especialista da Bayer explica que o treinamento dos aplicadores é extremamente importante. "Para treinamento e capacitação, trazemos o aplicativo i2x Acerte, com essa ferramenta é possível que o agricultor e ou gerente da propriedade realize o planejamento das atividades da safra, solicite ordens de serviço e acompanhe a execução dessas atividades. Um dos itens que mais falamos no app é o check-list do pulverizador, que é um item extremamente importante", afirma.
"O intuito do check-list de pulverizador realizado via aplicativo é mostrar como está a qualidade (uniformidade) das aplicações, o aplicativo é uma ferramenta para auxiliar o operador na correta verificação do pulverizador e ajudar o agricultor a melhorar a qualidade nas aplicações, sejam elas herbicidas, fungicidas e ou inseticidas. Muitos agricultores têm problemas com entupimento ou desgaste das pontas de pulverização por uso excessivo, muitos dos casos o jogo de pontas do pulverizador é ainda original de fábrica com cinco a seis anos de utilização", explica Santos. O aplicativo é gratuito e está disponível nas lojas de aplicativo Google Play (sistema Android) e App Store (sistema iOS Apple).
A Bayer também disponibiliza aos agricultores uma série de vídeos e conteúdos interativos, chamado "Curso Operação Pulverização". Para acessar, clique aqui.
2. Tamanho das plantas daninhas
Devemos controlar plantas daninhas jovens, a recomendação é realizar o controle com plantas menores que 10 centímetros de altura, segundo Santos. "Plantas jovens são muito mais fáceis de ter o controle do que as plantas mais adultas, perenizadas", afirma.
3. Escolha das formulações
A recomendação é sempre utilizar formulações de dicamba com sal Diglicolamina (DGA) e adjuvante redutor de deriva e volatilidade (Xtend Protect®). Formulações a base de sal de dicamba Dimetilamina (DMA), não são recomendados, pelo alto nível de volatidade. "O Xtendicam® traz uma nova formulação embarcada, já na formulação com sal DGA. Somente na escolha correta da formulação, conseguimos reduzir aproximadamente 85% (oitenta e cinco por cento) de volatilidade, em comparação a formulação a base de sal de dicamba Dimetilamina (DMA)", diz Santos.
Somando ao Xtendicam®, o Xtend Protect®, o produtor praticamente zera o risco de volatilidade, segundo o especialista em Manejo Inteligente da Bayer.
4. Pontas de aplicação
Santos diz que a recomendação na aplicação do Xtendicam® é utilizar pontas de pulverização que gerem gotas extremamente grossas a ultragrossas, pontas estas que possuem alto DMV, e baixo percentual de gotas deriváveis (<150 micras). "Hoje, no mercado, nós temos três empresas com pontas homologadas para aplicação de dicamba. A ponta TTI da marca TeeJet, a ponta MUG FASTCAP da MagnoJet e a ponta ULDM da Hypro", afirma o especialista da Bayer.
5. Volume de calda
Ao utilizar pontas que produzem gotas extremamente grossas a ultragrossas, o operador deve estar atento também ao volume de calda recomendado, que precisa ser entre 100 a 150 litros por hectare. "Como recomenda-se usar uma gota extramamente grossa a ultra grossa, temos que compensar isso em taxa de aplicação. Pulverizar mais litros de água por hectare para se ter uma boa cobertura e bom controle dessas plantas daninhas", explica Santos.
6. Velocidade de aplicação
A velocidade de deslocamento do pulverizador no campo não pode superar os 25 km/h. “Essa recomendação está mais alinhada para as regiões norte, nordeste e centro oeste do país, onde se tem áreas cultivadas bem planas e o operador consegue ter um pouco mais de velocidade no pulverizador, para áreas de relevo irregular, com aclives e ou declives não demos tanto essa restrição", afirma o especialista em Manejo Inteligente da Bayer.
7. Altura de barra
Recomenda-se ainda uma altura de barra de 50 cm em relação ao alvo, não devendo ultrapassar esse valor. "Se nós temos uma planta de buva com 10 cm de altura, a recomendação é de 60 cm uma altura de barra em relação ao solo ", afirma Santos.
8. Velocidade do vento
As condições climáticas também precisam ser consideradas nos requerimentos técnicos para aplicação do Xtendicam®. A recomendação é que realize a aplicação com velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. "Essa é uma recomendação de boas práticas, aplicadas praticamente para todos os produtos disponíveis no mercado. Muitas vezes, o agricultor de manhã vê que está sem vento e se inicia a aplicação, mas é preciso um mínimo de vento para que a gota consiga se movimentar e atingir o alvo. Com vento zero, corremos o risco de ter o fenômeno de inversão térmica, que ocorre com mais frequência no início da manhã ou no finalzinho da tarde", explica.
Além disso, a temperatura deve estar menor que 30ºC e a umidade relativa do ar superior a 55%.
9. Distância de culturas sensíveis
A recomendação neste tópico aponta para se respeitar uma distância de 50 metros de bordadura em relação a uma cultura sensível emergida.
"Ao aplicar o Xtendicam® na área com variedades de INTACTA2 XTEND® e há um vizinho com cultura sensível próximo ao talhão de aplicação, exemplo uma variedade de soja não tolerante ao herbicida dicamba, já emergida, precisa-se respeitar a distância de bordadura dos 50 metros. Nessa área ele vai precisar de um outro manejo. Caso não tiver nenhum talhão com cultura sensível emergida próximo ao talhão de aplicação, não precisamos respeitar essa distância de segurança", diz Santos.
10. Limpeza de pulverizador
A tríplice limpeza também é extremamente importante. "O processo de tríplice limpeza do pulverizador é recomendado para qualquer produto agroquímico hoje no mercado, para dicamba não é diferente. Devemos realizar uma tríplice lavagem bem feita, após utilização do produto.
Ponto importante como dica é a limpeza prévia a aplicação do Xtendicam®, o pulverizador estando limpo antes de prepararmos a calda de aplicação, consequentemente após a pulverização, será muito mais fácil a remoção dos resíduos que ficarem sistema do pulverizador ", explica o especialista da Bayer.
Para saber mais sobre o Xtendicam® e outras soluções da Bayer, clique aqui.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL, E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E RECEITA. E UTILIZE SEMPRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.