Bom momento para o Trigo

Publicado em 30/01/2020 13:08

Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas estima-se que o Brasil colheu mais de 5,2 milhões de toneladas de grãos de trigo dos 2 milhões de hectares plantados em 2019, de acordo com levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Embora esse volume seja 3,9% menor do que os 5,4 milhões de toneladas do ano anterior, o ânimo dos produtores tende a ser maior para a safra de 2020. Essa perspectiva vem da combinação de fatores como a variação do clima, o desempenho e o padrão de qualidade das lavouras, o avanço na gestão da atividade por parte dos agricultores e até mesmo a relação de toda a cadeia produtiva.

No Rio Grande do Sul, o humor dos produtores é bastante influenciado pelos bons resultados obtidos em 2019. A produtividade média foi bem próxima de 3 mil quilos por hectare, quase 10% acima do desempenho alcançado em 2018, o volume total da safra é maior que 2,2 milhões de toneladas no Estado. Segundo Fernando Michel Wagner, gerente comercial Latam da Biotrigo Genética Ltda., o trigo gaúcho vem evoluindo não só em rendimento, mas também em qualidade. “Houve maior investimento no desenvolvimentoem variedades com padrão de qualidade superior e que atendem adequadamente à demanda da indústria”, comenta.

O executivo aposta em um aumento da área plantada de trigo em 2020 no Rio Grande do Sul. “Devemos ultrapassar os 800 mil hectares”, diz Fernando. Em 2019, foram quase 758 mil hectares. Esse crescimento vem também da percepção dos agricultores quanto à importância do cultivo do trigo em rotação com o cultivo da soja. Para o gerente da Biotrigo, o trigo é um guarda-costas da soja, pois também ajuda a diluir os custos da atividade durante o ano.

No caso do Paraná, Fernando acredita que a área plantada neste ano deve aumentar entre 8% e 10% em relação a 2019, quando foram cultivados mais de 1 milhão de hectares. Um dos motivos é o atraso no plantio da soja, consequência da seca nos meses de setembro e outubro, que vai impactar na programação e execução do plantio do milho de segunda safra. “Diferente do Rio Grande do Sul, onde há muitas áreas de pousio, no Paraná o trigo disputa o espaço com o milho. Mas quem ainda não adquiriu as sementes do milho pode ficar com receio de perder o ponto preferencial de plantio do grão, e de colocar em risco o nível tecnológico da lavoura, e optar pelo trigo. Principalmente no norte e no oeste do estado”, diz Fernando.

A expectativa também é positiva para São Paulo, inclusive pela forte demanda, devido à grande concentração da indústria. “Tudo o que se produz é vendido rapidamente”, comenta o gerente da Biotrigo. Em Minas Gerais, um estímulo à cultura vem do valor agregado, pois o trigo de sequeiro é colhido um pouco mais cedo e chega ao mercado quando a indústria mais precisa. “Quanto mais próximo estiver o moinho da área de produção, melhor, pois ainda reduz o custo com logística”, acrescenta Fernando.

Toda essa perspectiva e todos os resultados dos campos de trigo passam também pelo manejo sanitário. Em especial pelo controle de doenças como brusone, causada pelo fungo Pyriculariagrisea, e giberela, causada pelo fungo GibberellazeaeFusariumgraminearum, e oídio, causada pelo fungo Blumeriagraminis. Estas representam grande desafio para os triticultores, pois provocam perdas expressivas de rendimento. Uma boa estratégia para o controle das doenças é escolher adequadamente as variedades mais adaptadas para cada região e adotar o manejo fitossanitário eficiente de proteção das lavouras, com a aplicação correta dos defensivos agrícolas.

SOLUÇÕES BASF EM FUNGICIDAS PARA A TRITICULTURA

Abacus® HC:fungicida que apresenta controle efetivo e rápido da mancha-amarela e ferrugem-da-folha. Com duplo modo de ação (Piraclostrobina e Epoxiconazole), a solução é ideal e padrão para um manejo efetivo.

Ativum®:fungicida eficiente para o controle da mancha-amarela e da ferrugem-da-folha.

Seu triplo modo de ação proporciona o manejoefetivo nas diferentes fases de desenvolvimentodas doenças, além de contribuir para um excelente manejo de resistência.

Brio®:indicado no manejo de mancha amarela e ferrugem da folha, oferece dupla ação sistêmica por meio dos ingredientes ativos Cresoxim-metílico e do Epoxiconazole, com excelente efeito curativo nos estágios iniciais da doença.

Opera® Ultra:indicado para o controle da giberela, tem duplo modo de ação e é altamente seletivo.

Versatilis®:a melhor opção para o controle do oídio, controle incomparável e com mecanismo de ação distinto dos demais fungicidas.

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Restrições temporárias no Estado do Paraná para Opera® Ultra para o alvo Pucciniagraminis f. sp. triticina cultura do Trigo. Registro MAPA: Opera® Ultra nº 9310, Ativum® nº 11216, Abacus® HC nº 9210, Brio® nº 09009 e Versatilis® nº 01188593.

Fonte: BASF

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