Pomares livres de ervas daninhas
O desenvolvimento, a produtividade e a sustentabilidade dos pomares de citrus dependem diretamente do fornecimento de nutrientes, água e luz do sol para as plantas. No entanto, como em diversas outras culturas, o melhor aproveitamento desses fatores pela plantação pode ser prejudicado pela competição com as ervas daninhas. O impacto pode ser maior ou menor, dependendo das espécies de invasoras e do nível de infestação, mas o fato é que se o citricultor não fizer o manejo adequado dessa “concorrência” indesejada, acaba comprometendo sua lucratividade, seja pela queda na eficiência dos pomares, seja pelo aumento no custo de controle. Sem contar que essas plantas infestantes ainda podem abrigar pragas e doenças.
O equilíbrio no controle das ervas daninhas é um ponto de atenção para o produtor. Já faz alguns bons anos que a recomendação passou a ser a manutenção de um mínimo de cobertura vegetal nos pomares, que pode ser com as próprias daninhas, pois esse material orgânico – se bem manejado – também pode trazer benefícios. Essa massa contribui para a preservação das condições biológicas, ajuda a aumentar o nível de umidade e ainda favorece o controle da erosão. A informação é um insumo primordial para assegurar que o manejo seja feito na medida certa.
Em se tratando da capacidade de absorção de nutrientes e água do solo, as características do sistema radicular das plantas cítricas, como profundidade e quantidade de radicelas, são importantes para definir o melhor manejo do pomar. Conhecer o inimigo também é decisivo na elaboração das estratégias de combate e controle. “O conhecimento das plantas daninhas que infestam os pomares citrícolas é fundamental para a aplicação correta de herbicidas”, diz Marina Pacheco, técnica de Desenvolvimento de Produtos da BASF.
No portfólio de soluções para a proteção de citrus contra ervas daninhas, a BASF traz dois herbicidas que se complementam e ajudam o citricultor na busca de mais eficiência dos pomares e maior lucratividade. “Um desses produtos é o Heat®, excelente ferramenta no controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato e outras de difícil controle, como buva, corda-de-viola e trapoeraba”, comenta Marina. Efetivo tanto no controle das principais plantas infestantes quanto no manejo de resistência, oHeat® traz em sua formulação o ativo Saflufenacil, registrado com a marca Kixor®, molécula especialmente desenvolvida para o controle de daninhas de folhas largas. A segunda opção é o Finale®, herbicida não seletivo. “O Finale® é fundamental no manejo de plantas daninhas de folhas largas e potencializa a ação do Heat®, principalmente no manejo do capim amargoso”, explica a técnica da BASF.
Os dois herbicidas podem ser aplicados durante todas as fases de desenvolvimento de produção, desde a gema botão dormente até quando o fruto já está amarelo, no caso das laranjas. “Também é importante ressaltar que o Heat®, o Finale® e toda a linha de proteção para citrus da BASF estão na lista PIC [Produção Integrada dos Citros, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento]”, destaca Marina.
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