Feijão: Controle de doenças não tem folga

Publicado em 17/07/2019 11:11

O Brasil é líder mundial na produção de feijão com mais de 3 milhões de toneladas por ano, volume cultivado em três safras e quase todo consumido no mercado interno. Esse cenário mostra o quanto o grão é importante tanto para o agronegócio quanto para a alimentação dos brasileiros. Daí vem também a relevância do manejo eficiente de doenças que atacam e prejudicam as lavouras durante todo o ano. De acordo com Agmar Macedo Assis, da área de Desenvolvimento de Mercado da BASF, uma das mais devastadoras doenças é a Antracnose, que pode tirar até 100% da produtividade do talhão contaminado. “Esta é uma das principais doenças do feijoeiro”, comenta o especialista. “Mas os fungos podem atacar as lavouras desde o início, com doenças de solo como Fusarium e a própria Antracnose”, complementa.

Considerando o alto nível tecnológico da cultura, especialmente quando se trata de feijão irrigado, a perda do potencial produtivo só acontece quando não há manejo adequado, seja de doenças, pragas e plantas daninhas, seja de solo ou de nutrição. “O tratamento de sementes bem feito, com produtos de qualidade, responde muito bem na cultura, principalmente em áreas com plantios consecutivos durante muitos anos”, ressalta Assis. “Nosso posicionamento, nesta fase, é o tratamento com Standak® Top. Sua composição é de um inseticida e dois fungicidas, o que também ajuda na fisiologia da planta, se expressando em um arranque inicial maior, com bom volume de raízes, facilitando sua nutrição e seu estabelecimento.”

Controlada a possibilidade de doenças de solo, o feijoeiro ainda está exposto às doenças áreas, dentre elas mancha-angular, mofo-branco, ferrugem do feijoeiroe oídio, além da antracnose. Exatamente por isso, os produtores precisam se acostumar com um plano de prevenção. Assis comenta, por exemplo, que em áreas com histórico de mofobranco as aplicações preventivas de fungicidas são essenciais, já que se trata de uma doença bem severa que fica presente por vários anos na lavoura. Isso também ajuda no controle do crestamento bacteriano, que tem crescido muito nos últimos três anos e chega a tirar de 20% a 30% da produtividade na área de contaminação. A questão, de acordo com Assis, é que entrar com fungicida apenas quando as doenças se manifestam pode resultar em perdas importantes, pois a planta já foi estressada e a energia que seria direcionada para pegamento de flor, formação de vagens ou enchimento de grão foi utilizada em seu metabolismo de defesa.

Além do manejo integrado de doenças, que contempla rotação de culturas, monitoramento da área e o uso correto dos fungicidas para evitar casos de resistência, a BASF tem um plano de ação completo para a cultura. A primeira pulverização deve ser na fase V4, com Opera® Ultra, a fim de fazer a limpeza de inóculos. “O produto entrega um residual de 15 dias, que finaliza no início do florescimento do feijão, quando ele é mais sensível. Nesta fase, qualquer doença que se instale resulta em abortamento de flor”, esclarece Assis. Por isso recomenda-se uma segunda aplicação, com o Orkestra® SC, um produto muito seletivo que não estressa a cultura e promove o efeito fisiológico. Nas áreas com histórico de mofo-branco, recomendamos associação com o Spot® SC”.

Depois de 15 dias, tem-se a indicação de uma terceira aplicação com Opera® Ultra. E, dependendo do ciclo da variedade cultivada, uma quarta é necessária para proteger as folhas que ainda estão na planta, também com Opera® Ultra. “Fechando o ciclo, muitos produtores optam pela dessecação para a uniformização e qualidade de grãos, com o Finale®”, conclui o especialista da BASF.

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Os produtos estão devidamente registrados no Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Standak Top nº 01209, Opera® Ultra nº 09310, Orkestra® SC nº 08813, Spot® SC nº 00516, Finale® nº 00691.

Fonte: Basf

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