Contra as invasoras do feijão, manejo estratégico

Publicado em 18/01/2019 09:43

Capoeraba (Commelina diffusa), poaia (Richardia brasiliensis), capim-amargoso (Digitaria insularis), buva (Conyza bonariensis) e corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia). Essas são algumas das plantas daninhas que prejudicam o
desenvolvimento de algumas das principais lavouras no Brasil, dentre elas a cultura do feijão. Na verdade, a preocupação do produtor de feijão é ainda maior, por se tratar de uma planta com sistema radicular mais superficial.

É importante que o manejo de controle e prevenção comece bem cedo, pois a disputa do feijão com as invasoras por nutrientes, água e luz é bastante acirrada. Qualquer vantagem favorável às daninhas põe em risco a produtividade da lavoura. Não se o agricultor estiver atento e agir de forma estratégica para favorecer sua plantação. “Se o feijão sair primeiro, ele ganha essa briga”, declara Rodrigo Burci, profissional de Desenvolvimento de Mercado da BASF, referindo-se à emergência da planta e à formação de suas folhas. A correta aplicação dos
defensivos agrícolas ajuda a garantir essa vantagem, que tende a aumentar. “Quando as folhas do feijão fecham as linhas, também reduzem significativamente as chances de desenvolvimento das invasoras.”

O uso de defensivos deve ser feito de maneira bem planejada, para aproveitar o período exato em que atinge apenas as daninhas. “Após um prazo que vai de 10 a 15 dias da semeadura, quando a planta do feijão está começando a sair, a invasora já apresenta duas ou três folhas verdadeiras. É nesse momento que se recomenda a aplicação dos herbicidas, que matam a planta daninha por colapso ou por estresse”, explica o agrônomo.

Entre as soluções oferecidas pela BASF, o herbicida Amplo®, seletivo e com duplo mecanismo de ação, controla as plantas daninhas de folha larga e é recomendado para a fase de pós-emergência. No caso das invasoras de folha estreita, a opção é o Poquer®, indicado para o combate das daninhas resistentes, em associação e rotacionado com outros herbicidas. Como o feijão coloca flor e vagem durante todo o seu ciclo, é preciso uniformizar a produção – a colheita só acontece quando todas as vagens estão secas. Nessa etapa entra o Finale®, herbicida não seletivo de ação total. O Heat® reforça o portfólio de herbicidas para as lavouras de feijão com aplicação após a colheita, em especial para evitar a ação da buva.

Esse cuidado com o manejo sanitário tem impacto direto na produtividade da lavoura e da atividade como um todo. Na região goiana de Formosa, por exemplo, onde Burci atua, há muitos campos com emprego da irrigação, o que permite obter duas colheitas por ano. A safra irrigada é semeada entre abril e maio e colhida entre junho e julho. “Essa etapa é muito importante para abastecer o Brasil, principalmente
porque o feijão não pode ser armazenado por muito tempo”, comenta Burci. Já a safra das águas é semeada entre novembro e dezembro e colhida entre fevereiro e março. 

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos.
Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA:
Amplo® nº 0508; Finale® nº 000691; Heat® nº 01013 e Poquer® nº 8510.

Fonte: BASF

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