Fruticultura atrai investimentos de Chile e Espanha

Publicado em 30/04/2010 13:15
Empresários do exterior pretendem instalar duas unidades fabris de beneficiamento de frutas no Ceará

Além de movimentar o comércio internacional de micros e pequenas empresas, a 14ª edição do Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (Einn), no Centro de Negócios do Sebrae/CE até hoje, já começou a trazer novas oportunidades para o Ceará e para os investidores estrangeiros. Os empresários José Losano, da Espanha, e Aníbal Bravo, do Chile, presentes no Estado para o evento no Sebrae, deverão instalar no Ceará duas unidades fabris de beneficiamento de frutas, de acordo com a articuladora da Unidade de Acesso ao Mercado do Sebrae, Mônica Tomé.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Segundo o presidente da Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará), Francisco Zuza de Oliveira, os estrangeiros visitam, hoje, o município de Limoeiro do Norte para entenderem a experiência local no ramo da fruticultura.

Os lugares em que serão instaladas as unidades ainda não foram definidos. Conforme Zuza, os empresários se reunirão com membros da Adece para conhecer os modelos de incentivo do governo e acertar os detalhes dos investimentos.

 

Cachaça para exportação

No segundo dia do Einn, um produto tipicamente nordestino tem chamado a atenção dos importadores estrangeiros. Principal produto de vários estandes do evento, a cachaça é um dos itens que a empresária portuguesa Sara Antônia, proprietária da Sapucaia Importações e Exportações, levará ao país luso para comercialização. "Inicialmente, a cachaça era popular apenas entre os brasileiros que moram em Portugal. Mas nós (portugueses) ficamos curiosos com a bebida. Hoje em dia, a cachaça é um sucesso por lá", afirma Sara.

 

Orgânica

O empresário alagoano Lenildo Amorim, dono da marca de cachaça orgânica Brejo dos Bois, realizou, até ontem, quatro negociações internacionais, com dois compradores chilenos e dois portugueses. "Esse evento é uma oportunidade que pode proporcionar ótimos negócios. Temos a chance de espalhar a fama da bebida brasileira para o mundo inteiro, assim como importamos vinhos de Portugal e outros países". Além da bebida, segundo a empresária, outros produtos típicos do Nordeste, como doce de leite, derivados da farinha e leite de coco, têm se popularizado em Portugal.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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