Uva: Controle biológico de doenças nos parreirais estão em avaliação
Publicado em 22/04/2010 08:47
Outro estudo que poderá contribuir com os viticultores é sobre os
controladores biológicos de doenças no parreiral. A análise, também
coordenada por Samar Silveira, tem como ideia a troca do uso de alguns
produtos químicos por organismos produzidos na natureza. O foco são os
fungos micorrízicos, que atuam de maneira simbiótica com outras plantas
por meio das micorrizas. São raízes e fungos que, associados, possuem
elevada capacidade de absorção de nutrientes, especialmente o fósforo,
que influencia nas condições de crescimento e nutrição de algumas
plantas. "O que vamos testar é o efeito desse fungo especificamente nas
videiras", explica o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho.
Os micorrízicos podem auxiliar na proteção da videira junto ao solo, pois a partir do momento em que colonizam a planta, modificam seu estado hormonal. Desta forma, conseguem atuar no microespaço entre a raiz e a terra, impedindo a aproximação de várias moléstias de solo.
Se o resultado for positivo, o objetivo é combater pragas e doenças comuns na Serra como o pé preto. É preciso, também, selecionar as espécies do fungo para esta finalidade. Mas antes, será necessário resolver entraves como, por exemplo, a oferta comercial do fungo. "Isso vai fazer com que o produtor não precise ficar aplicando químicos, preservando sua saúde e garantindo um produto mais sadio", corrobora Olir Schiavenin, presidente da Comissão Interestadual da Uva.
Os micorrízicos podem auxiliar na proteção da videira junto ao solo, pois a partir do momento em que colonizam a planta, modificam seu estado hormonal. Desta forma, conseguem atuar no microespaço entre a raiz e a terra, impedindo a aproximação de várias moléstias de solo.
Se o resultado for positivo, o objetivo é combater pragas e doenças comuns na Serra como o pé preto. É preciso, também, selecionar as espécies do fungo para esta finalidade. Mas antes, será necessário resolver entraves como, por exemplo, a oferta comercial do fungo. "Isso vai fazer com que o produtor não precise ficar aplicando químicos, preservando sua saúde e garantindo um produto mais sadio", corrobora Olir Schiavenin, presidente da Comissão Interestadual da Uva.
Fonte:
Correio do Povo