CEAGESP reduz 98% das dívidas acumuladas por gestões passadas

Publicado em 18/11/2022 13:14
Gestão eficiente na estatal, em dois anos, reduziu dívidas que eram de quase R$ 80 milhões; imunidade tributária junto à Prefeitura de São Paulo garantiu isenção do IPTU e, ainda, liquidação de R$ 51 milhões em dívidas

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), empresa pública federal vinculada ao Ministério da Economia, através da eficiente gestão administrativa e financeira, chega ao último trimestre de 2022 com uma boa notícia aos permissionários, aos trabalhadores e aos frequentadores do maior entreposto da América Latina: em apenas dois anos, a estatal conseguiu reduzir 98% das dívidas acumuladas por gestões passadas e que, somadas, beiravam os R$ 80 milhões. 

De acordo com o diretor-presidente da CEAGESP, coronel Mello Araujo, quando assumiu o cargo, em 23 de outubro de 2020, a CEAGESP era uma empresa endividada e que não dava lucro. “Dois anos atrás tínhamos quase R$ 80 milhões de dívidas, sendo a maior delas com IPTU, que é o Imposto Predial e Territorial Urbano”, lembra. Durante muitos anos os atacadistas com empresas instaladas no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), localizado na Vila Leopoldina, pagavam o imposto para a CEAGESP e as antigas administrações da companhia, por sua vez, não repassavam os valores à Prefeitura de São Paulo.  

A dívida com IPTU cresceu tanto que a CEAGESP precisou aderir ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) e, então, dividir o montante devido em 120 parcelas de aproximadamente R$ 470 mil cada. “Das 120 parcelas do PPI, chegamos a pagar 14 delas. Ainda faltavam 106 parcelas, ou seja, aproximadamente R$ 51,7 milhões, quando recebemos a confirmação de imunidade tributária”, destaca Mello Araujo. O reconhecimento da imunidade tributária junto à Prefeitura de São Paulo garantiu, inicialmente, a isenção de IPTU para a CEAGESP e, em seguida, a liquidação da dívida acumulada. 

A extinção dessa dívida milionária com IPTU foi bem recebida pelos permissionários, ou seja, por quem possui empresa instalada na CEAGESP. De acordo com a presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Aderlete Maçaira, a imunidade do IPTU vai diminuir o valor do rateio para os empresários. 

“Aqui na CEAGESP pagamos o rateio que é como se fosse um condomínio. Agora, a redução dessa despesa poderá nos ajudar com a realização de benfeitorias nas empresas e nos permitir, por exemplo, contratar mais funcionários”, diz Maçaira. A representante do Sincaesp destaca que, de imediato, a isenção do IPTU já refletiu no valor do estacionamento no entreposto. O valor cobrado para mensalistas era de R$270 e baixou para R$240, de acordo com divulgação da empresa Ultra Park que administra os estacionamentos do ETSP. “É uma economia muito grande”, destaca Maçaira. 

A gestão de coronel Mello Araujo como diretor-presidente da CEAGESP segue até 31 de dezembro de 2022. “Quem assumir a CEAGESP (a partir de 2023), vai receber uma empresa muito diferente daquela que eu encontrei em 2020. Registramos lucro de R$27,3 milhões, em 2021, e estimamos resultado positivo de R$28,9 milhões para 2022. Além de lucrativa, a CEAGESP agora é uma empresa que tem dinheiro em caixa e que não tem dívida”, finaliza Mello Araujo. 

Fonte: Ceagesp

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Produtores serão orientados a seguir protocolo Chinês para exportarem noz-pecã
Do Grão à Barra #116 - Pesquisadores da Unicamp desenvolvem técnicas sustentáveis para extração de compostos valiosos a partir de resíduos agroindustriais
Tomate/Cepea: Temperaturas acima da média mantêm pressão sobre cotações
Mandioca/Cepea: Baixa oferta mantém preços em alta
Risco de oferta e demanda firme resultam em alta volatilidade no mercado internacional de cacau
Crédito Emergencial: Governo de SP libera R$ 5 milhões para produtores de batata-doce e mandioca afetados pela estiagem