Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA avalia ações estratégicas para 2022

Publicado em 11/05/2022 10:14

A Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na terça (10), a primeira reunião do ano para apresentar as ações para o fortalecimento do setor em 2022.

O presidente da comissão, Manoel de Oliveira, ressaltou a contribuição e a importância da interação das federações de agricultura em prol do desenvolvimento das cadeias produtivas.

“A criação de uma base única de dados com informações e a conscientização sobre a importância da rastreabilidade ao longo da cadeia estão entre os temas prioritários e vão requerer esforços de todos os envolvidos para a execução das atividades”.

A assessora técnica da comissão, Letícia Fonseca, apresentou o plano de ação e os resultados esperados. Os membros do colegiado poderão sugerir outros temas de acordo com as demandas regionais.

Entre as iniciativas, está previsto o desenvolvimento de um projeto piloto voltado para a rastreabilidade da cadeia produtiva do tomate e o diagnóstico dos desafios e soluções ao longo da cadeia produtiva e de distribuição. 

A ação visa também a disseminação do Sistema AgriTrace Rastreabilidade Vegetal, desenvolvido pelo Sistema CNA. A plataforma é uma ferramenta de gestão para produtores, distribuidores e cooperativas, que garante o fluxo da informação entre os elos da cadeia. 

Para unificar a base de dados do setor, a comissão propõe a inclusão de dados setoriais no Observatório do Agro, identificando quais informações e fontes devem ser consultadas.

A definição de novas estratégicas de comercialização de frutas e hortaliças regionalmente é outro tema prioritário e prevê o desenvolvimento de vitrines de comercialização para produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar e produtores vinculados aos sindicatos rurais.

Ainda constam na lista de ações a busca por maior adesão dos produtores ao seguro rural; a ampliação da farmácia rural para culturas de suporte fitossanitário insuficiente e o cultivo protegido de hortaliças.

Durante a reunião, os participantes acompanharam a participação da pesquisadora Marina Marangon, do HF Brasil/Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que compartilhou a metodologia de trabalho do grupo e explicou o cenário do mercado de hortaliças e os desafios enfrentados, como elevação nos custos de produção e demanda restrita.

Fonte: CNA

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