Maça: Balança comercial começa a recuar
A balança comercial de maçãs frescas deve se reduzir nos próximos meses, já que as exportações da fruta se encerram a partir de agosto. O valor obtido com as vendas externas da fruta até julho havia superado o das importações, e o saldo foi positivo para a balança comercial no período.
No acumulado de janeiro a julho, a receita obtida com os envios resultou em US$ 51,7 milhões, enquanto os gastos com as compras totalizaram US$ 33,7 milhões, resultando em US$ 17,9 milhões positivos para a balança comercial, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Esse valor foi, ainda, 336% superior ao registrado no mesmo período de 2017 (US$ 4,1 milhões positivos).
Para os próximos meses, a expectativa é de que as importações sejam mais significativas, visto que deve haver maior controle da oferta interna – com redução do estoque até os últimos meses do ano. Além disso, a safra da Europa deve se iniciar, com expectativa de produção dentro da média, o que pode favorecer as exportações do continente – inclusive ao Brasil, que tem sido importante parceiro para alguns países.
Porém, com a valorização do dólar frente ao Real, importadores podem limitar a compra, pois os valores da fruta estrangeira devem ser menos competitivos para os consumidores brasileiros.
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