Com Versatilis®, a Sigatoka-amarela na cultura da banana está com os seus dias contados

Publicado em 22/01/2018 08:21
Saiba mais sobre como combater essa doença. Ganhe em produtividade e reduza as perdas na lavoura.

A Sigatoka-amarela é uma doença que vem causando muitas perdas no cultivo da banana. Suas infecções começam nas folhas novas e as lesões são apenas descolorações em forma de pontos ou riscas, evoluindo para estrias de coloração amarela. A doença continua evoluindo e as estrias aumentam, tornando-se necróticas, cinzentas e de centro deprimido e seco. Nesse momento, é possível visualizar minúsculas pontuações negras, que são as frutificações da fase sexuada do fungo. 

Em casos avançados da doença, há a morte da folha, reduzindo a área fotossintética da planta, refletindo diretamente na produtividade e reduzindo o número pencas, o tamanho dos frutos e afetando o perfilhamento das plantas. Uma curiosidade: tanto a fase assexuada quanto a fase sexuada promovem o início da doença. Contudo, a incidência da doença originária de ascósporos, da fase sexuada do fungo, é maior em cultivos onde o manejo da doença é deficiente.

As condições ambientais são essenciais para o início da infecção e rapidez na evolução da doença, como por exemplo a chuva, o orvalho e a temperatura. Após a deposição dos conídeos/ascósporos na face inferior de uma folha suscetível, é necessário que haja água livre e temperatura acima de 25 ºC para que ele germine e emita o tubo germinativo, até alcançar um estômato e então penetrar no tecido vegetal para iniciar a colonização.

O controle da Sigatoka-amarela não é simples, principalmente pela altura das plantas, e o manejo integrado da doença tem sido o mais eficiente. Entre as práticas aplicadas estão drenagem do solo e controle de plantas daninhas, para redução da umidade no microclima, adubação equilibrada, desfolha sanitária, eliminando as folhas doentes ou parte delas a fim de reduzir a fonte interna de inóculo (mas tomando cuidado para que essa desfolha não seja tão drástica quanto a severidade da doença), manter as plantas sombreadas, realizando o plantio adensado, uso de cultivares resistentes e, por fim, o controle químico.

Para a última prática, precisamos estar 100% atentos ao clima, a fim de aumentarmos a eficiência e até mesmo a redução do número de aplicações: atentar sobre quanto as chuvas após a aplicação ou até mesmo o período das chuva, dias muito quentes e noites com orvalho, ventos fortes etc. Atenção na rotação do uso de ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação, esse ponto é importante, e vai contra uma realidade que está presente no dia a dia da produção agrícola: o surgimento de populações dos fungos, resistentes aos fungicidas utilizados.

Já existem relatos de perda de sensibilidade de populações de fungos que causam a doença Sigatoka-amarela, a fungicidas, portanto é muito importante o monitoramento do clima e da população do fungo presente na área. Contudo, se a redução na sensibilidade for observada no pomar, não significa que os produtos fitossanitários utilizados não devam ser usados nunca mais, mas haverá uma necessidade de um monitoramento urgente da eficiência para os ingredientes ativos usados, e integrar no manejo mais variado de produtos.

Uma alternativa mais recente e eficaz para o combate à Sigatoka-amarela é o fungicida Versatilis® para a cultura da banana, um lançamento da BASF que proporciona um manejo mais completo e correto. Entre em contato com o seu representante BASF e saiba mais!

 

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA: Versatilis® nº 001188593.

Fonte: Basf

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