Tomate rasteiro de Goiás pressiona cotações na Ceagesp e na BA
Já no início desta semana (16 e 17/10), colaboradores do Hortifruti/Cepea relataram que a maior entrada de tomates do tipo rasteiro para mesa dificultou a comercialização do salada longa vida na Ceagesp. Isto, devido ao seu menor custo – enquanto uma caixa do rasteiro, de 28-30 kg, é vendida à média de R$ 30,00, o preço da caixa de 20 kg do salada 2A é de R$ 26,50 (cotações referentes aos dias 16 e 17/10). A oferta deste produto é proveniente, principalmente, de regiões goianas, como Cristalina.
O tomate de Goiás também vem competindo com o mercado do nordeste (com a praça baiana de Irecê) e pressionando as cotações. Os preços médios de julho até a parcial de outubro (até o dia 13) fecharam em R$ 15,95/cx, valor 49% inferior à média de R$ 31,45/cx, registrada no mesmo período de 2016. Além disso, o tradicional problema com a traça do tomateiro e a baixa disponibilidade de águam fizeram com que a qualidade e a produtividade média variassem nesta região produtora (de 250 a 400 cxs/mil pés).
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