RS atinge 85% do previsto para semeadura de arroz
As equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural do Instituto Rio Grandense do Arroz constaram nesta semana que os trabalhos de semeadura totalizaram 85,16% da área estimada no Estado. Até esta quarta-feira (11), foram semeados 825.227 hectares (dos 969.192 ha previstos para o RS) dentro da melhor janela de plantio preferencial, que é de 15 setembro a 15 de novembro.
O aumento, em relação ao apurado na semana passada, foi de 63.820 ha (6,6 pontos percentuais a mais). Ainda restam cerca de 143 mil ha de área com potencial de semeadura no Rio Grande do Sul.
Do total semeado até esta semana, 130.540 hectares estão na fase de emergência (quando a planta começa a emergir, logo após a semeadura), enquanto 620.875 ha já evoluíram para a fase vegetativa (estágio que dura de três a quatro semanas e vai da germinação da semente aos primeiros sinais da panícula) e 1.220 ha seguem na fase reprodutiva (período entre a diferenciação do primórdio da panícula e a fertilização, que dura em média de três a cinco semanas).
Entre as seis regionais, o destaque é a Zona Sul, que nesta semana passou dos 100%, com 973 hectares a mais em relação à intenção da semeadura inicial. Já foram semeados 161.257 ha de um total de 160.284 ha (100,61%), conforme apurou a equipe do Irga da ZS.
A Fronteira Oeste também se aproxima do fim dos trabalhos, com 90,98% (263.611 ha de 289.737 ha). A Planície Costeira Interna vem a seguir, com 85,65% (120.228 ha de 140.487 ha). A Campanha está com 83,43% semeado (118.090 ha de 141.540 ha). Já a região Central aparece com 71,56% (93.172 ha de 130.202 ha). E a Planície Costeira Externa atingiu nesta semana 64,31% da área prevista (68.769 ha de 106.942 ha).
“Considerando a situação atual, com médias de precipitação abaixo do normal, nossas equipes estão identificando que os arrozeiros estão trabalhando de forma a garantir seus plantios de acordo com a disponibilidade hídrica disponível. Ainda deveremos ter um incremento de área principalmente nas regiões Central, PCI e PCE, mas as regionais como Zona Sul, Fronteira Oeste e Campanha estão praticamente com as áreas encerradas”, acrescenta o diretor técnico da autarquia, o engenheiro agrônomo Ivo Mello.