Após alagamentos, situação dos cultivos é díspar na província de Córdoba, na Argentina
O consultor Juan Pablo Ioele passou, para o jornal argentino La Nación, um panorama sobre a situação dos cultivos no sudeste da província de Córdoba, na Argentina, ao longo do mês de fevereiro.
De acordo com Ioele, as distribuições de chuvas têm sido diferentes e muito variadas, com chuvas que alcançaram os 170mm ao norte do departamento de Marcos Juaréz, em ocasiões acompanhadas por granizo e outras zonas mais ao sul do sudeste de Córdoba onde as chuvas apenas alcançaram os 40mm.
O especialista aponta que essa disparidade faz com que o estado dos cultivos não seja homogêneo na zona. "Encontramos lotes de soja de primeira etapa transitando a etapa R6 com excelentes condições de umidade no solo e outros lotes onde os excessos hídricos estão começando a complicar e a comprometer o cultivo, principalmente nas zonas de baixeiro", diz.
Para as sojas de segunda etapa, ainda há todo um período para percorrer e começar a definir seu futuro, já que, dependendo de sua data de plantio, estão em diferentes situações. As últimas chuvas de fevereiro estão oferecendo uma boa situação de umidade para que as etapas chave sejam definidas sem restrições, mas espera-se que essas situações não ultrapassem as necessidades da planta, gerando novamente problemas de excessos hídricos.
Para o milho, a maioria dos cultivos na região sofreram um atraso em suas datas de plantio por conta da ausência de chuvas durante setembro. Hoje os lotes passam pela fase da maturação, com resultados díspares, dependendo da situação de alagamento ou não que os acompanharam nesta safra.
Tradução: Izadora Pimenta