Arroz poderá alcançar 8,4 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul
Como sempre, na agricultura, tudo depende do clima. Se ele ajudar, diminuindo a frequência de chuvas torrenciais no Estado, a atual safra gaúcha de arroz poderá chegar a 8,4 milhões de toneladas. Se não, o sentimento é de que pelo menos 8,2 milhões de toneladas já estejam garantidas. A afirmação é do presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, que lançou ontem a 27ª Abertura oficial da colheita do arroz.
"Temos registros de chuvas de 150 mm em uma manhã, o que lava a terra e corrói os nivelamentos", explica Dornelles. Outro fator que preocupa os produtores é a radiação solar, apontada como diferencial para a grande produtividade do Estado no setor, e que, nesta temporada, estaria abaixo da média. "Caso continue assim, poderá repercutir em uma produção menor", projeta o presidente, que afirma, por isso, ainda ser cedo para previsões mais certeiras.
Sobre a comercialização da safra, Dornelles está mais otimista com o cenário atual, em relação ao que se via no fim de 2016. O motivo é que se vê, agora, a tendência de um dólar mais fraco para o período da venda. "Isso melhorará bastante nossa competitividade, além de dificultar um pouco a entrada do arroz importado no Brasil", argumenta Dornelles. Embora produza menos de 2% do arroz mundial, o País é responsável por mais de 2% das exportações mundiais, além de suprir cerca de 85% do consumo interno.
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